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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Camilo participou da farra das passagens e sua mulher, Cláudia, foi assessora da presidência do TCE

Reportagem do Jornal o Estado de São Paulo revelou que Cláudia Camargo Capiberibe, esposa do governador, ocupou o cargo de assessora especial do então presidente do TCE Júlio Miranda por seis anos.
Raramente um aniversário tem sabor amargo. A não ser quando se trata de 11 de Setembro de 2001 (Torres Gêmeas de Nova Iorque) ou 10 de setembro de 2010, da Operação Mãos Limpas, cujo relatório final da Polícia Federal aponta que o governador Camilo Capiberibe (PSB) participou da farra das passagens, quando era deputado estadual. Na série de reportagens sobre o primeiro aniversário da Operação Mãos Limpas, o jornal Estado de S. Paulo revela também que a mulher de Camilo, Cláudia Camargo Capiberibe, foi assessora especial do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Júlio de Miranda Coelho, também citado no inquérito da PF.
De acordo com os documentos, os policiais federais concluíram que o emprego de parentes e aliados de diferentes instituições do Estado era uma das maneiras de manter a harmonia entre os Poderes e barrar as fiscalizações necessárias. A reportagem do jornalista Bruno Paes Manso revela que em uma lista apreendida com o nome de pessoas empregadas no gabinete da presidência do TCE, está citado um primo do governador Camilo, Jorney Souza Capiberibe, com a indicação do cargo - assessor especial - e o salário de R$ 6,1 mil. O nome do governador Camilo Capiberibe aparece ao lado, entre parênteses.
O governador Camilo Capiberibe afirma que sua mulher, Cláudia, foi nomeada assessora da presidência em 2004 quando ele ainda não tinha mandato. Sem revelar o salário de Cláudia Camargo no TCE, Camilo diz também que a mulher deixou o posto em dezembro de 2010, quando ele assumiu o governo. Capiberibe sustenta também que não teve influência na nomeação do primo.
O relatório da Polícia Federal mostra que no esquema montado na Assembleia Legislativa para fabricar notas frias, a Martinica Turismo recebeu dos deputados R$ 22,7 milhões em passagens e emitiu recibos considerados irregulares. Até o governador Camilo Capiberibe, que era deputado, foi acusado de participar dos abusos.

FONTE: A GAZETA

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