A explosão que matou três pessoas e feriu outras 17 nesta quinta-feira teria sido causada por um vazamento em bujões de gás. Segundo bombeiros, nesta quarta-feira o restaurante não abriu em função do feriado, o que provocou grande acúmulo de gás durante todo o dia. Nesta quinta, segundo peritos, o acidente teria ocorrido após o primeiro funcionário acender a luz do estabelecimento, o que provocou uma fagulha e a consequente tragédia.
O acidente ocorreu na esquina da Rua da Carioca com a Avenida Passos. O prefeito Eduardo Paes acompanhou o trabalhos dos bombeiros no local. Duas da três vítimas fatais foram identificadas como Mateus Maio Macedo de Andrade, 19 anos, e Severino Antônio, 45 anos. Segundo o comandante do 5º BPM (Praça Harmonia), coronel Amaury Simões, Severino Antônio seria chefe de cozinha do restaurante Filet Carioca.
Além do restaurante, uma lan house e uma loja de iogurtes funcionavam no primeiro andar do edifício Riqueza. O acidente, que causou lançamento de estilhaços, de pedras, madeiras e rebocos, atingiu oito andares do prédio. Com o forte impacto, corpos foram arremessados.
Os feridos estão sendo levados para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Uma mulher com traumatismo craniano foi levada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea. As ruas da Carioca, Assembleia e Visconde de Rio Branco estão interditadas ao trânsito. Equipes da CET-Rio, Guarda Municipal e Comlurb, além de bombeiros e policiais militares estão no local, que está isolado.
A dona de um salão de beleza localizado no segundo andar do predio relatou o drama vivido nesta manhã. O acidente deixou três mortos e 17 feridos. De acordo com Christiane Souza Garcia, ela abriria o estabelecimento por volta das 8h, contudo, deixou antes os filhos na escola. "Estou arrasada, pois com certeza afetou produtos da minha loja. Pelo menos tenho seguro. Pior é quem está deitado no chão e não seguro que levante", lamentou a comerciante, que abriu o estabelecimento há uma semana.
Jornaleiro diz que funcionário comprou cigarro pouco antes da explosão
O jornaleiro José Luiz Rosa Leal, que trabalha em frente ao edifício Riqueza, que explodiu nesta quinta-feira, disse que um funcionário do restaurante Filet Carioca comprou uma maço de cigarros pouco antes do acidente. Ele contou que o chefe de cozinha Severino Antônio, de 45 anos, morto durante a explosão, chegou por volta das 5h. Uma hora depois, ele teria ido até a banca de jornais, comentado sobre o cheiro de gás e pedido o número do telefone do proprietário.
0 comentários:
Postar um comentário