Os cargos de professor e técnico em enfermagem custavam entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil, cada um, dependendo da categoria. Na soma de todo o dinheiro injetado pelos aspirantes ao serviço público, calculou-se o total de R$ 23 mil, entregues ao irmão da vice-governadora Dora Nascimento.
Evandro Sérgio Silva passa "aperto" todos os meses para conseguir quitar as parcelas do dinheiro que pediu emprestado, a juros, para "comprar" um cargo na vice-governadoria do Amapá. Seu assento no órgão custaria a bagatela de R$ 1 mil. O valor foi pago, mas a vaga de serviço jamais foi conseguida.
Sérgio Silva foi envolvido no golpe do estelionato institucional. Ele é uma das cerca de 15 pessoas que caíram no "conto do vigário", arquitetado, segundo denunciaram, por Dilson do Nascimento, funcionário do Tribunal de Contas do Estado (TCE), e irmão da vice-governadora do Amapá, Dora Nascimento.
"Ainda antes da eleição (de 2010), eles (Dora Nascimento, Dilson Nascimento e cabos eleitorais do PT e PSB) estiveram aqui no bairro (Jardim felicidade I), dizendo que se votássemos neles teríamos cargos garantidos no governo", lembrou Silva, e completou: "Eles ganharam, e não cumpriram o combinado. O Dilson, então, disse que para conseguirmos os cargos precisávamos subornar algumas pessoas lá dentro (do governo). Ele estipulou os valores e pagamos", detalhou.
Os cargos de professor e técnico em enfermagem, este último para o qual Silva pagou, custavam entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil, segundo informou. Na soma de todo o dinheiro injetado pelos aspirantes ao serviço público, Silva calculou o total de R$ 23 mil, entregues ao irmão da vice-governadora.
"Eles pegaram o dinheiro, passaram a nos 'enrolar', prometendo vários prazos. Mas nada de emprego até hoje, e nem a devolução do dinheiro. Têm pessoas que choram porque estão endividadas, pois pediram dinheiro emprestado e não estão conseguindo pagar", lamentou.
Sérgio Silva disse que chegou a conversar com a esposa de Dilson, Silvia Nascimento, funcionária da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), o que também não adiantou. "Então, cansamos de correr atrás desse dinheiro", falou.
Ele e as demais pessoas que se envolveram no esquema de venda de contratos no Governo do Estado, com o fim de alcançar um cargo comissionado, devem procurar a Polícia Federal, na próxima semana, para denunciar o golpe.
A reportagem foi atrás de Dilson Nascimento, mas ele não foi encontrado para falar sobre o assunto. Sua irmã, a vice-governadora de Camilo Capiberibe, Dora Nascimento, informou através da sua assessoria de imprensa, que o caso tramita no Ministério Público Estadual, portanto, somente se pronunciará quando obtiver resposta.
Para Sérgio Silva, a vice-governadora é conivente com o esquema. "Ela sabe de tudo e não faz nada", criticou.
Sérgio Silva foi envolvido no golpe do estelionato institucional. Ele é uma das cerca de 15 pessoas que caíram no "conto do vigário", arquitetado, segundo denunciaram, por Dilson do Nascimento, funcionário do Tribunal de Contas do Estado (TCE), e irmão da vice-governadora do Amapá, Dora Nascimento.
"Ainda antes da eleição (de 2010), eles (Dora Nascimento, Dilson Nascimento e cabos eleitorais do PT e PSB) estiveram aqui no bairro (Jardim felicidade I), dizendo que se votássemos neles teríamos cargos garantidos no governo", lembrou Silva, e completou: "Eles ganharam, e não cumpriram o combinado. O Dilson, então, disse que para conseguirmos os cargos precisávamos subornar algumas pessoas lá dentro (do governo). Ele estipulou os valores e pagamos", detalhou.
Os cargos de professor e técnico em enfermagem, este último para o qual Silva pagou, custavam entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil, segundo informou. Na soma de todo o dinheiro injetado pelos aspirantes ao serviço público, Silva calculou o total de R$ 23 mil, entregues ao irmão da vice-governadora.
"Eles pegaram o dinheiro, passaram a nos 'enrolar', prometendo vários prazos. Mas nada de emprego até hoje, e nem a devolução do dinheiro. Têm pessoas que choram porque estão endividadas, pois pediram dinheiro emprestado e não estão conseguindo pagar", lamentou.
Sérgio Silva disse que chegou a conversar com a esposa de Dilson, Silvia Nascimento, funcionária da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), o que também não adiantou. "Então, cansamos de correr atrás desse dinheiro", falou.
Ele e as demais pessoas que se envolveram no esquema de venda de contratos no Governo do Estado, com o fim de alcançar um cargo comissionado, devem procurar a Polícia Federal, na próxima semana, para denunciar o golpe.
A reportagem foi atrás de Dilson Nascimento, mas ele não foi encontrado para falar sobre o assunto. Sua irmã, a vice-governadora de Camilo Capiberibe, Dora Nascimento, informou através da sua assessoria de imprensa, que o caso tramita no Ministério Público Estadual, portanto, somente se pronunciará quando obtiver resposta.
Para Sérgio Silva, a vice-governadora é conivente com o esquema. "Ela sabe de tudo e não faz nada", criticou.
FONTE: A Gazeta
0 comentários:
Postar um comentário