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sábado, 8 de outubro de 2011

Varejistas apontam baixas expectativas de vendas para o Dia das Crianças

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Em outubro de 2010, o comércio amapaense comemorava a proximidade do Dia das Crianças, que é considerada para muitos a terceira mais lucrativ
a do ano, sendo a última data comercial que antecede o Natal e Ano Novo, quando o volume de vendas é o melhor do ano.

Naquele período com o pagamento dos servidores federais e estaduais saindo antes da data, a expectativa para os gerentes e lojistas eram de boas vendas antes mesmo do dia 12. O que foi comprovado, por eles, com aumento de 10% no lucro.

Mas passou-se doze meses e o cenário mudou drasticamente para a economia varejista amapaense. Ao invés de esperanças de boas vendas, lojistas e empresários agora enfrentam a preocupação do prejuízo. Segundo a subgerente de vendas da loja Benoliel, Joelma Duarte, as vendas não compactuam com o esperado.

“O fluxo de pessoas não está acontecendo como nos anos anteriores, e não estamos muito animados para que essas vendas cresçam. Estamos trabalhando com produtos mais de qualidade. E além disso, a greve dos bancos e o atraso nos salários contribui para essa situação”, explica.

No mês passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que apontam a crise no setor varejista local. O estado foi vai na contramão da ascendência do comercio varejista brasileiro. Enquanto o balanço apontou que o Brasil registrou crescimento de 1,4% no volume de vendas em julho de 2011 - completando três meses de taxas positivas e 16 meses seguidos em receita nominal - na realidade local, a queda nas vendas é visível.

A pesquisa registra que o Estado apresenta o único resultado negativo. Em julho, a redução chegou a2,7% no volume de vendas em relação ao mesmo mês no ano de 2010. Em relação ao varejo ampliado, o Amapá também apresentou o único resultado negativo, com -9,7% sobre julho do mesmo ano. 

As lojas mais populares também apresentam pouca procura pelos consumidores. Joana Silva, gerente da loja Amazonas Importados, afirma que quando vendem brinquedos, os mais procurados são os mais baratos como carrinhos com perco médio de R$15,00, bolas a R$ 10,00 e bonecas de até R$ 20,00.

“O trabalhador que depende de seu salário, da faixa inicial da hierarquia, não possui condições de comprar brinquedos caros e muitos buscam opções mais baratas para presentear, mas ainda assim as vendas estão abaixo do esperado”, informa.

Até outra alternativa encontrada pelos pais, as roupas, também registram baixas vendas. A dona de casa Maria Lúcia Campos informa que só comprou roupas para seus filhos após fazer uma economia de dois meses.“Estou comprando algo necessário para eles e como a situação está difícil, tive que economizar, se fosse pó contrário, não teria como comprar roupas”, afirma.

Para a lojista Paula Lemos, o próximo passo é investir em na temporada de fim de ano, com produtos natalinos e de Ano-Novo. ”Acredito que esta época pode ser uma válvula de escape para o comércio local que passou por um ano turbulento. Mas mesmo assim, pouco acredito que serão grandes vendas”, conclui em tom cético. (Jéssica Alves/aGazeta)
 
FONTE: www.amapadigital.net

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