O município de Vitória do Jari, distante 213 quilômetros de Macapá,
é o único do Amapá que está livre da contaminação da mosca da carambola
em 2014. A cidade alcançou 328 dias sem ocorrência da praga, prazo
estabelecido como margem de segurança. Apesar do resultado satisfatório,
a Superintendência Federal de Agricultura (SFA) alertou que nas demais
regiões do estado a incidência da praga ainda é preocupante.
De acordo com a coordenadora estadual do programa de erradicação à praga, Liliam Monteiro, Macapá e Santana
são os municípios que apresentam mais casos de contaminação.
“Conseguimos reduzir os índices nos municípios de Calçoene e Oiapoque,
que ficam no extremo Norte do Amapá e na região Sul, mas já tivemos
casos confirmados da praga no município de Monte Dourado e no Marajó [Pará]”, afirmou.
Para evitar a disseminação da mosca para outras regiões, as
superintendências de Agricultura do Amapá e do Pará farão uma
fiscalização em portos e aeroportos para restringir o transporte de
frutos hospedeiros da mosca. “A população deve se conscientizar e não
transportar essas frutas, pois uma única larva é o suficiente para
disseminar a praga para qualquer área”, alertou a coordenadora.
Outro problema apontado por Liliam é a resistência dos produtores locais que não permitem a visita dos técnicos às plantações, para aplicação dos inseticidas. “Muitas vezes não conseguimos erradicar a praga devido a essa dificuldade de chegar aos focos. Os agricultores devem ter consciência que além de erradicarmos a mosca, o trabalho que realizamos previne também outras pragas”, concluiu.
Outro problema apontado por Liliam é a resistência dos produtores locais que não permitem a visita dos técnicos às plantações, para aplicação dos inseticidas. “Muitas vezes não conseguimos erradicar a praga devido a essa dificuldade de chegar aos focos. Os agricultores devem ter consciência que além de erradicarmos a mosca, o trabalho que realizamos previne também outras pragas”, concluiu.
No Amapá, mais de 30 espécies de frutas, como manga, carambola,
laranja, jambo, dentre outras, são consideradas hospedeiras da praga que
apareceu pela primeira vez no estado em 1996, em plantações no
município de Oiapoque. A mosca vive cerca de 126 dias e produz em média
de 1,2 mil a 1,5 mil ovos durante o tempo de vida.
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