A menos de um mês para o início do festival Macapá
Verão, pessoas que trabalham no entorno do balneário do distrito de
Fazendinha, a 9 quilômetros da capital, demonstram preocupação quanto a limpeza
e manutenção do local. O mato alto é a principal reclamação do autônomo
Sebastião Dias, de 52 anos. Ele diz que a prefeitura não realiza o
serviço de capina no balneário há mais de 30 dias.
"Os clientes deixam de vir aqui por causa desse mato. As nossas vendas
ficam prejudicadas e o lazer dos nossos clientes também. Procuram lazer e
só encontram mato no balneário. As pessoas que trabalham nos bares
estão até pensando em fazer o serviço por conta própria”, disse o
autônomo, enquanto recolhia o lixo jogado no entorno do ponto turístico.
John de Jesus ,
de 24 anos, trabalha em um bar na Fazendinha há mais de 5 anos. Ele diz
que as vendas no estabelecimento caíram 30% no último mês, acompanhando
também a diminuição no número de banhistas.
"Com as lixeiras quebradas e o mato desse jeito, quem vai querer curtir o fim de semana aqui? A Copa do Mundo está chegando e as férias
escolares também, isso deixa a gente preocupado porque as pessoas não
têm atrativo para vir para o nosso balneário nessa situação”, afirmou.
O titular da Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística
(Semur), José Mont’Alvern, disse que o último serviço de capina no
balneário foi realizado no mês de maio. Ele acrescenta que na primeira
quinzena de junho o trabalho ocorrerá em todos os balneários que serão palco do Macapá Verão, em julho.
“Este é um período em que o mato cresce muito rápido por causa das
chuvas. Vamos fazer a manutenção em todos os balneários e manteremos
durante o segundo o semestre. Todos os pontos turísticos estarão limpos e
prontos para receberem os visitantes”, reforçou.
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