O tomate foi o produto da cesta básica regional de Macapá
que apresentou a maior alta no valor de custo no mês de maio, chegando a
16% de aumento em relação ao mês anterior. A alta do fruto, assim como
da batata (8,14%) e do charque (9,2%) deixaram a cesta básica 1,16% mais
cara, apontou o levantamento mensal da Secretaria de Estado do
Planejamento (Seplan).
Ao contrário da cesta básica comum, a cesta regional é definida através
de 38 produtos que compõem a alimentação dos macapaenses, como frutas,
vegetais e peixes, além de produtos de limpeza e higiene. O valor da
cesta é de R$ 1.292,40, baseado num consumo de uma família de cinco
pessoas que têm até seis salários mínimos de renda.
O aumento do tomate em Macapá acompanhou a alta da maioria das capitais
brasileiras, segundo estudo do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Econômicos (Dieese). Em 18 capitais pesquisadas,
apenas em Manaus o produto não teve alta, além disso, uma maior parcela
do tomate comercializado no Amapá é importada de outros estados.
Mesmo com um aumento de 16% no tomate, o grupo “alimentação” divulgado
pela Seplan indicou alta de apenas 1,02%. Entre os itens que mais
ficaram em conta, estão o jerimum (-8,28%), farinha de mandioca (-5,42%)
e cenoura (-4,76%). A categoria “higiene pessoal” teve acréscimo de
3,06% em função da alta da lâmina de barbear (10,28%), do desodorante
(9,6%) e do sabonete (4,29%).
Ainda de acordo com o levantamento da secretaria, feito pela
Coordenadoria de Pesquisas e Estratégias Socioeconômicas e Fiscais
(Copesef), a cesta básica regional representou 29,75% dos vencimentos do
macapaense em maio.
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