A pitbull "Coly", de 2 anos, passa por sessões de quimioterapia para
curar um câncer adquirido há cerca de dois meses. A cadela vivia em uma
casa no Centro de Macapá e seria sacrificada pelo então dono, que dizia
não ter condições financeiras para pagar o tratamento da doença. O
animal foi resgatado pela ONG Força Animal, entidade que cuida de cães e
gatos abandonados e doentes na capital, que se responsabilizou em pagar
as seis sessões de quimioterapia, que custaram R$ 900.
A integrante da ONG Tatiele Medeiros disse que o caso de "Coly" foi descoberto após uma denúncia que a entidade recebeu de vizinhos que moram próximos a casa onde a cadela vivia. "Quando nos ligaram disseram que ela [Coly] tinha sido atropelada. Quando chegamos ao local percebemos que ela apresentava sinais de maus tratos e possuía uma espécie de tumor na área genital, que sangrava muito", contou.
A integrante da ONG Tatiele Medeiros disse que o caso de "Coly" foi descoberto após uma denúncia que a entidade recebeu de vizinhos que moram próximos a casa onde a cadela vivia. "Quando nos ligaram disseram que ela [Coly] tinha sido atropelada. Quando chegamos ao local percebemos que ela apresentava sinais de maus tratos e possuía uma espécie de tumor na área genital, que sangrava muito", contou.
Após a visita, Tatiele disse que o dono de "Coly", que teve a
identidade preservada pela ONG, enterraria a cadela viva ou a
sacrificaria, pois os familiares não queriam o animal andando pela casa,
por conta dos sangramentos. "Ele me disse que queria continuar criando
ela, mas não tinha dinheiro para cuidar do problema e que estava se
sentindo pressionado pelos parentes, que queriam que ele a abandonasse
na rua", disse.
No mesmo dia em que foi apurada a denúncia, a cadela foi encaminhada a
uma clínica veterinária. O diagnóstico de câncer foi dado após uma
consulta preliminar. "Ela contraiu uma infecção que se enquadra no mesmo
nível do papiloma vírus, durante o cruzamento com outros cães, o que
causou o aparecimento de um tumor venéreo na área reprodutora. Se não
fosse tratada a tempo, a doença causaria várias complicações no
organismo até o animal chegar a óbito", explicou o veterinário Jorge
Brito.
Para levantar fundos para o tratamento de "Coly", a ONG realizou várias
ações no Facebook, através de um grupo que promove adoções de animais. O
dinheiro para o tratamento foi obtido através de bazares, bingos e
rifas.
Atualmente, a cadela passa pela terceira sessão de quimioterapia e
deverá passar por outras três para receber alta. Apesar da progressão,
faltava um último desafio a ser vencido por "Coly": ter um novo lar.
A escolha do novo dono foi feita pelos próprios integrantes da ONG.
Segundo Tatiele, cinco pessoas se candidataram para a adoção. "Ela é um
animal grande, e precisa de um local que tenha espaço e uma pessoa com
tempo para cuidar dela e dar amor, que é o principal", disse a
integrante da entidade. No dia 10 de junho, "Coly" encontrou um novo
dono e foi transferida da antiga casa.
Tatiele se comprometeu a acompanhar o restante do tratamento
veterinário, apesar de "Coly" ter conseguido uma nova casa. "Acompanhei
toda a trajetória dela e seria injusto eu abandoná-la agora. Não me
arrependo do que fiz, pois sei que o antigo dono a amava, mas ele sabe
que tudo que foi feito ajudou a salvar a vida dela", concluiu
0 comentários:
Postar um comentário