A piscina do estádio Glicério
de Souza Marques, no Centro de Macapá, está abandonada e sem condições
de receber nadadores. No lugar de atletas, o lugar abriga muita sujeira,
mato e frascos vazios de produtos de limpeza. A piscina recebia
aproximadamente 400 alunos entre crianças, atletas profissionais e
idosos que praticavam hidroginástica. A reforma começou em 2008 mas
tive de ser interrompida em 2009.
De acordo com a
Coordenadoria Municipal de Desporto e Lazer
(Comel), a demora para a reestruturação da piscina é burocrática. A
empresa responsável pela revitalização do local teria feito mudanças no
contrato que não foram aprovadas pela Caixa Econômica Federal, que
resolveu cancelar a licitação, segundo informa Junior Campos, um dos
coordenadores da Comel.
- Depois de todo o entrave entre a empresa e a Caixa Econômica,
resolvemos fazer uma nova licitação, mas ainda existe algumas pendências para
que se possa firmar um novo contrato - explicou Campos.
Enquanto
isso, atletas da natação ficam com poucas opções de local para treinar.
O nadador amapaense Eliel Oliveira lamenta o estado da piscina do
Glicério Marques. O
atleta vai disputar duas
importantes competições no segundo semestre de 2014: o Torneio Aberto
Brasil
Masters de Natação, em São Paulo, e o Mundial, na cidade de Montreal, no
Canadá. Eliel lembra que já treinou ali e ressalta a
importância do local para a formação de novos atletas.
- Cheguei a treinar nessa piscina, o que me ajudou muito na
minha preparação. Este esporte não é igual ao futebol, que se pratica em
qualquer campinho, temos poucos locais de natação para treinar no estado e isso
dificulta a descoberta de novos atletas - disse o nadador.
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