Pages

Empresa parceira

Empresa parceira

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Servidores do Super Fácil paralisam atividades para cobrar segurança

Servidora com faixa cobrando segurança no Super Fácil, em Macapá (Foto: John Pacheco/G1)
Servidores da central de atendimentos Super Fácil, do bairro São    Lázaro, Zona Norte de Macapá, protestaram com faixas e cartazes na manhã desta segunda-feira (9). Eles cobram mais segurança no prédio, que recebe diariamente cerca de 500 pessoas em busca de atendimento. Segundo os funcionários, um único vigilante faz a segurança no local. Durante o protesto, o atendimento ao público ficou suspenso por cerca de 1h30.
Correspondente bancário foi assaltado na quinta-feira, 9 (Foto: John Pacheco/G1)Segundo os servidores, o índice de assaltos às três unidades do Super Fácil em Macapá, administradas pelo governo do estado, motivou os 70 funcionários para a manifestação. O mais recente deles aconteceu no dia 5 de junho, quando homens armados invadiram o prédio da Zona Norte e assaltaram um correspondente bancário.
Trabalhando há quatro anos no local, o assistente social Claudionor Costa e Silva critica a fragilidade na segurança da unidade do Super Fácil Zona Norte. “Temos apenas um vigilante aqui e não dá para identificar quem entra para ser atendido ou quem vem roubar. Aqui não tem sistema de câmeras e nem detectores de metais. Sinceramente, é muito fácil roubar aqui”, lamenta Silva.
Sharon Dias, representante sindical e funcionária do Super Fácil (Foto: John Pacheco/G1) A representante do sindicato da categoria, Sharon Dias, disse que a presença dos correspondentes bancários nas centrais é um atrativo para a ação dos criminosos. “Por não se tratarem de instituição financeira   , os correspondentes não são obrigados a colocar segurança própria, deixando tudo desguarnecido, e os roubos sempre acontecem lá, nos deixando com medo de ir para o trabalho. Estamos aqui cobrando efetividade”, pede Sharon, acrescentando que em caso de falta de segurança pode haver greve da categoria.
O atraso de 1h30 nos atendimentos provocou tumulto na frente do prédio. Pessoas que buscavam atendimento acabaram aderindo à reivindicação dos funcionários. “É o local mais próximo de casa que tenho para pagar uma conta, e vejo aqui que a segurança não tem como identificar quem está com más intenções, confesso que venho até o Super Fácil com medo”, disse o autônomo Benedito Maciel.
Queila Rôla, diretora de atendimentos do Super Fácil, em Macapá (Foto: John Pacheco/G1) De acordo com Queila Rôla, diretora de atendimentos do Super Fácil, um comunicado foi enviado para a empresa responsável pelo correspondente bancário cobrando a implantação de segurança própria, mesmo não havendo a obrigatoriedade. Segundo ela, o descumprimento pode resultar na retirada do correspondente do prédio.
“A reivindicação dos servidores é válida, porque eu também sou servidora. Estamos verificando a possibilidade de implantar câmeras no prédio, mas é algo que acontece de forma lenta pois tem todas as questões envolvendo o processo de licitação   , mas já está em andamento”, esclareceu.

0 comentários:

Postar um comentário