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domingo, 15 de junho de 2014

Pouco conhecido, stand up paddle começa a ganhar adeptos no Amapá

Um esporte ainda pouco conhecido dos amapaenses começa a chamar atenção e atrair cada vez mais adeptos no Amapá: o stand up paddle. Basta remar em pé em cima de um pranchão que você já está praticando o SUP, denominação como também é conhecida a modalidade esportiva. O cenário para a prática do esporte no Amapá podemos dizer que é abençoado: aos pés da imagem de São José, padroeiro da cidade. A imagem está localizada na orla de Macapá.
Aos pés de São José, Stand up Pudle começa a ganhar adeptos no Amapá (Foto: Jonhwene Silva/GE-AP) 

De origem havaiana, o esporte começou a ser praticado no Brasil há pouco mais de uma década e no Amapá, há um ano e meio. Um grupo, de aproximadamente dez esportistas, se reúne sempre aos fins de semana na orla da cidade para praticar o SUP. Após muitas remadas, boa parte dos aventureiros já consegue chegar a uma longa distância no Rio Amazonas, dividindo espaço com grandes navios que utilizam a rota.Tonico Pinheiro, praticante do esporte, afirma que aos poucos outros esportistas começam a ganhar gosto pelo stand up paddle. 

Aos pés de São José, Stand up Pudle começa a ganhar adeptos no Amapá  (Foto: Jonhwene Silva/GE-AP)- O que notamos é que aos poucos praticantes de outros esportes como kitesurfe e surfistas da pororoca, estão vindo para o stand up paddle. Isso é bom, pois fortalece o esporte - destacou.
Existem apenas duas modalidades oficiais do stand up paddle: Surf, também conhecida como SUP Wave, consiste em descer as ondas em pé na prancha com o auxílio do remo. Pela sua dificuldade, ela possui menos praticantes. Já o SUP Remada, a mais praticada no Amapá, consiste em ficar de pé em cima da prancha e remar pequenas ou grandes distâncias. Ela possui várias categorias, como a SUP Race, que necessita de pranchas especiais para que o surfista possa remar a favor do vento e da correnteza.
Adepto do SUP Race, o funcionário público Auridan Lima diz que o esporte tem ajudado na melhoria da qualidade de vida.
- É um esporte que mexe com o corpo todo. Além disso, temos um visual que não se encontra em nenhum lugar do mundo que é a natureza e a imensidão do Rio Amazonas. Isso é fantástico. Me sinto muito melhor após praticar o esporte com mais frequência - destacou Auridan.
Mas praticar o SUP tem seus custos, que por sinal é elevado. Prancha, remo, colete salva-vidas e leash - tipo de corda que prende a prancha ao pé do surfista - de boa qualidade podem chegar a R$4 mil. Tonico Pinheiro explica que a falta desses equipamentos no mercado local é outro problema.

 Aos pés de São José, Stand up Pudle começa a ganhar adeptos no Amapá (Foto: Jonhwene Silva/GE-AP)

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