Um incêndio iniciado por volta de 17h30 desta sexta-feira (13) destruiu
uma fábrica de extração de polpa de frutas, localizada na Av. Cora de
Carvalho, no bairro Santa Rita, Zona Sul de Macapá.
O Corpo de Bombeiros controlou por volta de 19h o fogo que atingiu os
dois andares do imóvel misto, construído em madeira e alvenaria. Não
houve vítimas, duas pessoas que estavam na fábrica no início das chamas
saíram a tempo.
O Corpo de Bombeiros ainda não sabe informar a causa do incêndio. O
perímetro entre as ruas Paraná e Santa Catarina foi fechado pela Polícia
Militar. O fornecimento de energia no local também foi suspenso.
Jefferson Matos estava na fábrica no início do fogo, ele trabalhava no
andar de baixo, enquanto a filha de 12 anos dormia no andar de cima.
“Não ouvi nada, nem um estrondo, nem explosão, apenas vi o fogo. Corri
na hora para pegar a minha filha, e, onde ela estava, o incêndio já
havia chegado”, contou Matos.
O tenente Rogério Ramos, do Corpo de Bombeiros, afirmou que pelo fato
de parte da fábrica ser em madeira, as chamas se alastraram rapidamente,
mas toda a ação estava sob o controle das equipes, que usaram cinco
caminhões para conter o fogo.
“O vento forte contribuiu para que as chamas se alastrassem mais rápido,
e é impossível controlar rapidamente um incêndio de grandes proporções
em dois, cinco, dez minutos, precisamos em qualquer situação de um plano
estratégico que consta na segurança do local do fogo e das casas
vizinhas. Temos primeiramente que pensar em salvar vidas e depois nos
bens materiais”, reforçou o tenente.
Inconformado com a perda da fábrica que montou há duas décadas,
Francisco Gonçalves disse que os prejuízos podem chegar a R$ 1 milhão.
“Perdi tudo, tudo mesmo, desde frigorífico, móveis e todo o estoque, e
agora? Sempre trabalhei nesse local e nunca tive problemas com fogo, e
começo a acreditar que foi curto-circuito em função dessas quedas de
energia”, lamenta o proprietário.
Após o controle total do fogo, a perícia dos Bombeiros iniciou as investigações para determinar a causa do sinistro.
0 comentários:
Postar um comentário