Ao menos 400 toneladas de troncos de árvores que são trazidos naturalmente para a orla de Macapá pela força da maré, deverão ser transformadas em obra de arte através do projeto 'Viva Orla', promovido pela Prefeitura de Macapá em parceria com a Associação Macapaense de Artesãos e Artesãs (Amaarte). A retirada das toras de madeira aconteceu no sábado (7), na extensão da orla do bairro Santa Inês, Zona Sul da capital, fechando a programação da Semana do Meio Ambiente.
Árvores de cedro, andiroba, angelim e samaúma chegam a orla de Macapá através do fenômeno conhecido como "terras caídas", cuja a correnteza provoca o desprendimento das margens de ilhas próximas. Em 2013, foram retiradas mais de 400 toneladas de madeira de lei da frente da cidade. O material se transformou em 40 peças artesanais que foram expostas na orla da capital.
Parte da madeira que não é aproveitada pelos artesãos
vai para a Associação de Panificadores, onde é transformada em lenha. A
vegetação em processo de sedimentação que também é retirada do rio
Amazonas é transformada em adubo pelos agricultores do polo
hortifrutigranjeiro do distrito da Fazendinha, localizado a 7
quilômetros de Macapá.
"É uma atividade que provoca a sustentabilidade, a limpeza e evita a destruição parcial do muro de arrimo que protege a frente da cidade e gera renda aos trabalhadores que reaproveitam esse material que não tinha destinação alguma", explicou o secretário municipal de Meio Ambiente, Herinaldo Monteiro.
"É uma atividade que provoca a sustentabilidade, a limpeza e evita a destruição parcial do muro de arrimo que protege a frente da cidade e gera renda aos trabalhadores que reaproveitam esse material que não tinha destinação alguma", explicou o secretário municipal de Meio Ambiente, Herinaldo Monteiro.
O presidente da Amaarte, Jenssen Rafael, disse que o trabalho tem
rendido bons resultados e a partir do segundo semestre os artesãos vão
expor as obras na Guiana Francesa.
"Já fazíamos esse trabalho, mas agora temos mais aparato. É um negócio
benéfico pois ajuda no visual da cidade e alavanca a renda", declarou.
A professora Maria Caldas mora próximo a orla e aprova o trabalho. "A gente não pode lutar contra a natureza, pois sabemos que a vinda dos restos das árvores é um processo natural, mas deixa a beira do rio feia quando a maré seca. Acho que com a limpeza que é feita todo mundo ganha", afirmou.
A professora Maria Caldas mora próximo a orla e aprova o trabalho. "A gente não pode lutar contra a natureza, pois sabemos que a vinda dos restos das árvores é um processo natural, mas deixa a beira do rio feia quando a maré seca. Acho que com a limpeza que é feita todo mundo ganha", afirmou.
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