Mais de 500 pessoas foram abordadas durante a primeira edição da
operação 'Marco Zero', deflagrada pela Secretaria de Estado da Justiça
(Sejusp) na sexta-feira (13) e no sábado (14), em Macapá.
A ação identificou pontos de tráfico de drogas, notificou motoristas,
apreendeu adolescentes infratores e autuou donos de bares e boates na
capital.
A operação ocorreu na área de atuação do 6º Batalhão de Polícia Militar do Amapá
e levou para as ruas 463 profissionais, entre policiais civis e
militares, além de conselheiros tutelares e agentes de trânsito,
conforme explicou o titular da Sejusp, Nixon Kennedy, acrescentando que
39 adolescentes foram apreendidos ingerindo bebida alcoólica.
"O objetivo foi realizar o policiamento ostensivo, preventivo e
repressivo. Atuamos com a parceria de diversos órgãos, entre eles o
Conselho Tutelar e Detran [Departamento de Trânsito do Amapá]. A ideia é
que possamos desenvolver mais operações deste porte até atingirmos as
áreas de todos os batalhões de Macapá", afirmou Kennedy, destacando que
está prevista a realização de ao menos uma operação 'Marco Zero' por
mês.
A poluição sonora também foi alvo da operação. Segundo Kennedy, 12
locais com denúncias recorrentes foram notificados pela polícia.
"Nosso trabalho se deu com pessoas que estavam reclamando de
estabelecimentos que insistiam nessa prática. Também fizemos a apreensão
de equipamentos sonoros, o que causou certa resitência dos
proprietários. A poluição sonora corresponde ao maior número de
ocorrências atendidas pelo Ciodes [Centro Integrado de Operações em
Defesa Social]", frisou.
No trânsito a fiscalização foi intensificada na rodovia do Curiaú, na
Zona Norte de Macapá. No local, três pessoas morreram em menos de 15
dias, em colisões de carros e motos. O último caso foi registrado em 2
de junho, quando um motoqueiro de 19 anos morreu após colidir com uma picape.
"Importante lembrar que nos dias de operação nenhuma morte foi
registrada em Macapá. Isso é importante porque houve uma tranquilidade
maior da população com relação a segurança pública", reforçou Nixon
Kennedy.
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