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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Cantor acusado de matar esposa e enteado é julgado

Suspeito José Ribamar Damas Nascimento (Foto: Reprodução/TV Amapá) Começou na manhã desta segunda-feira (16) o julgamento do cantor José Ribamar Damas Rosa, de 47 anos, acusado de matar a facadas a esposa Maria Domingas Martins Marques, de 40 anos, e o filho dela, Danilo Martins Rodrigues, de 15 anos. O crime ocorreu no dia 23 de julho de 2013, no distrito do Coração, a 10 quilômetros de Macapá. Ao todo, 13 testemunhas serão ouvidas na plenária da 2ª Vara Criminal de Macapá.
Os corpos de mãe e filho foram encontrados na casa onde eles moravam, no distrito do Coração. Após o homicídio, Jomar fugiu do Amapá, mas foi preso em 3 de setembro de 2013, em Castanhal, no Pará. Ele foi trazido para Macapá onde está preso no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
Primeira testemunha a ser ouvida foi o pai do adolescente morto (Foto: Dyepeson Martins/G1) A primeira testemunha a ser ouvida pelo júri foi o pai do adolescente morto, o operador de máquinas Daniel Martins, de 39 anos. Ele foi questionado pela defesa sobre a suposta personalidade agressiva das vítimas.
"A minha ex-mulher era uma pessoa independente e meu filho uma pessoa muito calma. Nunca soube também de nenhuma traição", disse Martins.
O cantor está sendo acusado de homicídio duplamente qualificado. O promotor de justiça, Eli Pinheiro, disse que o réu matou as vítimas por motivo banal e que não há justificativa para o assassinato.
Eli Pinheiro, promotor de justiça (Foto: Dyepeson Martins/G1)Ele matou os dois e ainda escondeu o corpo do enteado embaixo da cama, tentando maquiar a cena do crime. Depois fugiu e foi encontrado em outro estado já com uma outra família. Ele deixou a casa trancada após o homicídio para ter tempo de fugir, agora a justiça deve dar a ele punição equivalente a gravidade desse fato", frisou.
À época da prisão, Jomar confessou ter matado o enteado e a esposa, com quem viveu por dois anos. O réu afirmou que perdeu o controle após ter sido chamado de 'corno e chifrudo' pela ex-mulher.
Advogado de defesa, Osny Brito (Foto: Dyepeson Martins/G1) De acordo com o advogado de defesa, Osny Brito, o acusado queria terminar o relacionamento com Maria Domingas quando ela o agrediu com uma faca.
"Ele chegou a visualizar a companheira com uma outra pessoa e foi terminar a relação. Ela o provocou injustamente pegando uma faca. Ele foi dominado pela violenta emoção e agiu de acordo com a justa provocação da vítima. O filho naquele momento, no calor da confusão, também acabou se envolvendo no fato", justificou o advogado.


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