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Empresa parceira

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Eu, ficha suja?

João Capiberibe*

Fui prefeito de Macapá (1989-1992) e governador do Amapá por dois mandatos (1995-2002). No período em que governei o estado, tive profundas divergências com o Legislativo e o Judiciário, sempre por questões orçamentárias. Essas divergências chegaram a provocar a manifestação corporativa de 23 dos 27 presidentes de Tribunais de Justiça do país que, reunidos em um congresso em São Luís do Maranhão (em 2001), assinaram uma nota me declarando “inimigo público” do Judiciário.
Mesmo tendo uma relação distante e, em alguns momentos, pouco amistosa com o Tribunal de Justiça do Amapá, nunca fui condenado, nem mesmo respondi a processo por improbidade administrativa ou criminal. Tampouco carrego qualquer pendência nos burocráticos Tribunais de Contas, do Estado ou da União.
Nas oportunidades em que a sociedade me confiou gerir seu dinheiro, eu o fiz com zelo e transparência. Por que então me custa tanto assumir um mandato de senador da República, conquistado democraticamente em 2010 em sufrágio universal?
Alguém pode se perguntar: mas se ele nunca foi condenado, por que então o TSE o enquadrou na Lei Ficha Limpa e lhe cassou o registro de candidato no dia 30 de setembro de 2010, a 48 horas da eleição?
É verdade! Não vou omitir: tenho duas condenações, ocorridas em momentos históricos antagônicos. A primeira condenação aconteceu nos tempos sombrios de coturnos e baionetas. Em 1971, um tribunal militar me sentenciou a seis anos de prisão por atividades subversivas. Fiquei onze meses preso. Um dia, meus carcereiros cochilaram, fugi e fui bater no Chile de Salvador Allende. Depois de nove anos, a Lei da Anistia pôs fim ao meu exílio e retornei ao Brasil.
Tempos depois, na democracia, com as feridas do passado já cicatrizadas, fui sentenciado por outro tribunal, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como única prova, o depoimento de duas mulheres que me acusavam de lhes ter comprado os votos por R$ 26, pagos em duas parcelas – história rocambolesca que uma busca simples no Google revela os bigodes por detrás da trama. O TSE reformou então a decisão do TRE-AP, que havia decidido pela improcedência da acusação, e, por cinco votos a dois, cassou-me o mandato de senador conquistado nas eleições de 2002. Mas não só o meu: com a mesma acusação leviana ceifaram o mandato de uma deputada federal, simplesmente por ter Capiberibe no nome. Janete, minha companheira de vida e luta, depois de consagrada nas urnas como a deputada federal mais votada para a Câmara Federal nas eleições de 2002, também perdeu seu mandato.
Dizem que um raio não cai duas vezes na mesma cabeça, mas depois de caçado e preso pela ditadura, cassado sem processo criminal na democracia, o TSE conseguiu o inusitado. Com base em uma lei aprovada por um Parlamento acuado, o tribunal decidiu jogar para a plateia e, afrontando a Constituição, fez valer a Lei da Ficha Limpa, o que me impôs uma terceira cassação. Mas desta vez escapei por um triz. Em 23 de março deste ano, o STF decidiu que essa lei, por ferir o art. 16 da Constituição Federal, que determina que uma lei que modifique o processo eleitoral não pode ser aplicada no ano em que foi promulgada, não valeria para as eleições de 2010, quando me elegi senador.
Escapei? Em tese sim, mas na prática ainda não.
No dia 1o de setembro deste ano, o ministro Luiz Fux, dando consequência à decisão do pleno do STF, anulou a decisão do TSE, restabelecendo meu registro de candidato e comunicando ao TRE do Amapá que procedesse à diplomação e abrisse caminho à posse no senado.
No entanto, pasmem! O presidente do TRE/AP, desembargador Ednardo Sousa, considerando obscura a decisão do ministro Luiz Fux, negou-se a emitir o diploma. Claro que “agravei de sua decisão”, terminologia jurídica para a ação de recorrer de uma decisão, e também fiz uma reclamação ao STF. Mesmo tendo obtido votos suficientes e sem qualquer impedimento legal, a posse não acontece. Que força estranha é essa que impede a materialização da vontade do povo do Amapá?
Aguardo o desfecho que pode vir de dois lados, da reclamação feita junto ao STF e do pleno do TRE/AP, que brevemente julgará meu recurso contra a decisão monocrática do desembargador. Lembro que, no ano passado, por quatro votos a dois, o TRE/AP homologou minha candidatura ao Senado. E, como dizia Torquato Neto: “Quem espera sempre alcança, três vezes salve a esperança!”
* Ex-prefeito de Macapá, ex-governador, senador eleito no pleito de 2010

Correio do Brasil

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sindsep-RR participa de encontro dos ex-Territórios no Amapá

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR), Gilberto Rosas, e o representante do Departamento do ex-Território de Roraima, Antonio Pereira da Silva, participaram do 1º Encontro dos Ex-Territórios ocorrido em Macapá (AP), nos dias 20 e 21 próximo passado. O objetivo do encontro foi formar uma Frente Parlamentar e Sindical da Amazônia visando à criação de políticas públicas de valorização dos servidores públicos federais dos ex-Territórios.
No final do encontro foi tirado um elenco de reivindicações para resolver o problema do quadro de servidores dos extintos Territórios, que vivem em estado de constante instabilidade, com a realização de demissões orientadas pelo Tribunal de Contas da União. Isso sem falar em decisões judiciais, que ameaçam mais de mil servidores de demissão no Estado do Amapá.
Outro assunto ainda pendente, que os servidores pedem solução urgente é  o caso do enquadramento dos servidores a disposição dos Estados nos Ministérios afins, com adequação funcional e salarial. Querem também definição de Plano de Saúde no âmbito do Ministério do Planejamento e o reconhecimento do direito desses servidores à periculosidade, insalubridade, indenização de transporte, auxílio alimentação e creche, assim como equiparação salarial entre aposentados e ativos.
Participaram do Encontro dos Ex-Territórios representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e de associações e sindicatos envolvidos com a causa dos servidores públicos federais dos Estados do Amapá, Roraima, Acre e Rondônia. Além de vários parlamentares federais do Amapá, entre eles os deputados Bala Rocha, Dalva Figueiredo, Luiz Carlos e Evandro Milhomen.
No encontro de Macapá foi deliberada a realização do 2º Encontro dos Ex-Territórios em Boa Vista (RR), na primeira quinzena de novembro do corrente ano, com o objetivo de ampliar e unir as forças políticas em torno da Frente Parlamentar e Sindical da Amazônia, no Congresso Nacional, em defesa dos servidores públicos federais do “quadro dos extintos territórios”.
Antecipadamente, o presidente do Sindsep, Gilberto Rosas, convida os deputados federais e senadores de Roraima para participarem do referido encontro, cuja data deverá ser definida de acordo com a agenda dos parlamentares roraimenses. “Gostaríamos de ter todos eles defendendo a causa dos servidores públicos federais”, concluiu. 

Brasil: 'Eu me arrependo, foi desespero de mãe', diz acusada de queimar rosto do filho

A mulher acusada de queimar o rosto do próprio filho de 9 anos no fim de semana, no Conjunto Habitacional da Cohab, em Realengo, disse estar arrependida da agressão contra a criança. O ferimento próximo ao olho direito da criança, produzido por Ana Paula Oliveira da Silva, de 28 anos, segundo a polícia, foi percebido por funcionários da escola onde o menor estuda. O hematoma foi feito com uma colher quente. O crime é inafiançável.
"Eu me arrependo. Eu não faço isso não, nunca fui ignorante assim não. Eu nunca bati nos meus filhos assim, não sou este bicho que estão pensando que eu sou", disse ao RJTV a acusada, aos prantos, ao ser apresentada na delegacia nesta quarta-feira.
De acordo com Ana Paula, o filho dela teria roubado um vizinho que foi até a sua casa para reclamar do fato. "Ele roubou o telefone de um moço lá e eu perdi a cabeça. Eu pensei que se ele não parasse, ele ia continuar roubando e ia ser pior. Foi desespero de mãe", afirmou.

Acusação de tortura
De acordo com o delegado da 33ª DP (Realengo), Rafael Stambowsky, a agressão da mãe ocorreu no sábado. Descontrolada com o suposto roubo, ela foi até a cozinha do apartamento, aqueceu uma colher e provocou o ferimento de cerca de cinco centímetros no rosto da criança. 
Após dois dias de ausência às aulas, o menino retornou à Escola Municipal Professor Afonso Henrique Saldanha, também em Realengo, na tarde desta quarta-feira. A professora o questionou sobre as faltas e o hematoma no rosto. A criança teria respondido que havia se ferido fritando hamburguer. A avó dele, no entanto, acreditando que havia uma reunião, esteve no colégio na mesma tarde. Aos funcionários, ela teria confessando que presenciou a agressão da filha ao neto.
Com base nos depoimentos da criança, dos funcionários da escola, da avó e da tia do menino que disseram ter presenciado a agressão e o resultado da perícia, o delegado Rafael Stambowsky resolveu pedir pessoalmente ao plantão do Tribunal de Justiça do Rio a prisão temporária de Ana Paula por 30 dias. Em seguida, os policiais foram até a Cohab para prender Ana Paula.
"Aparentemente ela se mostrou arrependida. Disse inclusive que já esperava que a polícia fosse prendê-la. Ela reconheceu que exagerou e que se excedeu na agressão ao filho", relatou o delegado.
O menino foi entregue aos cuidados da avó. Ana Paula foi autuada pelo crime de tortura qualificada. O crime é inafiançável e a pena pode chegar a 10 anos de prisão. Ela será encaminhada a uma carceragem da Polinter ainda nesta quarta-feira.
 
O Dia Online

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 30 milhões hoje

Movimento nas lotéricas da área central de Marília ontem estava tranquilo, mas proprietários esperam receber maior número de apostadores hoje, dia do sorteio de prêmio acumulado de R$ 30 milhões da Mega Sena.
O aposentado José dos Santos, 69, prefere não planejar com antecedência o que fará caso ganhe. “Precisa ganhar primeiro para depois pensar no que vai fazer”.

Com o prêmio o ganhador pode comprar até mil carros populares no valor de R$ 30 mil cada e 200 casas no valor de R$ 150 mil a unidade. Se o sortudo aplicar o valor do prêmio, com o rendimento de 0,5% terá no final de cada mês R$ 150 mil. 

O sorteio da Mega Sena será realizado hoje, às 20h. Em Marília as apostas devem ser feitas até as 19h.

Prefeito transfere feriado de sexta para segunda-feira

O prefeito Roberto Góes assinou decreto nesta terça-feira, 25, transferindo o feriado de sexta-feira, 28, quando é comemorado o Dia do Servidor Público, para segunda-feira, 31.
No mesmo decreto, o prefeito faculta o expediente nas repartições públicas na terça-feira, 1, de novembro. Como quarta-feira, 2, é Dia de Finados, o atendimento ao público na Prefeitura de Macapá só será retomado na quinta-feira, 3.
A exceção serão os serviços considerados essenciais, como o das Unidades de Pronto Atendimento (Upas).

                                                                                                                                                           PMM

The Beatles Silver "O sonho não acabou" - Dias 04 e 05 de Novembro no Restaurante Othelo (Antigo Soho)