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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Moradores acusam CEA por triplicar valores no consumo de energia

Confusão e muita reclamação durante o atendimento na Companhia de Eletricidade de Santana, a Cea durante esta semana. E que dezenas de moradores procuraram o órgão em busca de explicações para o aumento de mais de 100% no valor das contas de energia, entregues este mês nas residências.
Sem entender o motivo, a vendedora Andréia Ribeiro assustou-se ao receber a conta de R$ 313 reais referente a este mês, segundo ela, até junho, a conta de energia não ultrapassava o valor de R$ 34 reais. Pagamento correto, já que ela trabalha o dia inteiro e não consume energia em casa durante este período.
O valor de R$ 390 referente à conta de luz, também surpreendeu o servidor público Ademir Silva. Ele conta que desde dezembro vinha pagando o valor de R$ 7 reais e este mês se deparou com uma fatura de R$ 390, para ele os valores incorretos podem estar ligados a erros de leitura, já que os leituristas não visitam as residências de seu bairro à pelo cinco meses
Em meio as dezenas de reclamações, o diretor da Cea, José Soares, confirmou a falta de leituristas nos últimos cinco meses, o que gerou um acúmulo nos registros de consumo de energia nas residências afetadas pela falta do serviço, o que justifica o aumento nos valores deste mês. “A falta de leituristas ocorreu em função de reajustes de contratos, já que o serviço é terceirizado e estávamos licitando o serviço” explicou o diretor da Companhia de Eletricidade de Santana, José Soares.
A companhia conta apenas com 14 leituristas para visitar cerca de 30 mil consumidores somente na área urbana. Para tentar amenizar o problema, a direção do órgão está disponibilizando técnicos para avaliar o real consumo nas casas em que os consumidores se dizem prejudicados e em outros casos está parcelando as contas.
Mas para os consumidores que dizem fraudados, parcelar as contas não resolverá o problema. “Não é justo que eu pago um valor exorbitante, tendo apenas poucos eletrodomésticos em casa. Me recuso a pagar por um consumo que não tive” relatou um morador.

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