Pages

Empresa parceira

Empresa parceira

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Coogal consegue licença para exploração mineral em Lourenço por mais três anos

ImagemPróximo passo será ajudar a cooperativa no planejamento estratégico de pesquisa e exploração da área. A intenção é permitir aos cooperados melhores condições de trabalho, e ao mesmo tempo, encontrar outras atividades paralelas que possam oferecer novas oportunidades de emprego e renda.

Emerson Renon

A Cooperativa de Garimpeiros do Lourenço (Coogal) conseguiu a licença para pesquisa e exploração da mina de ouro, por mais três anos. O documento foi emitido pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Com isso, mais de mil pessoas serão beneficiadas com a regularização da atividade de extração do minério, principal fonte de renda da região.

A confirmação foi repassada pela presidente da bancada federal do Amapá, em Brasília, deputada Dalva Figueiredo. Segundo ela, a emissão da licença é resultado de um esforço conjunto dos parlamentares junto ao DNPM. O próximo passo será ajudar a cooperativa no planejamento estratégico de pesquisa e exploração da área.

Segundo a deputada, a intenção é permitir aos cooperados melhores condições de trabalho, e ao mesmo tempo, encontrar outras atividades paralelas que possam oferecer novas oportunidades de emprego e renda.

“Sabemos do potencial que o Lourenço tem, por toda sua condição econômica e ainda tem muito a oferecer. Mas, é preciso planejar para criar perspectivas em outras áreas como agricultura e pesca”, disse Dalva.

A elaboração do projeto vai possibilitar a cooperativa, cumprir com as exigências feitas pelo departamento, entre elas a de exploração sustentável. A falta de estrutura ainda é um dos problemas a ser superado pela entidade. Uma das alternativas seria buscar apoio financeiro fora do Estado.

Para isso seria necessário um esforço conjunto e até o envolvimento do governo do Amapá na elaboração do projeto convincente, e assim credenciar a Coogal junto às instituições financeiras a conseguir o dinheiro para a aquisição de equipamentos. Desta maneira, a cooperativa teria condições de fazer as pesquisas necessárias e o melhor uso das terras, durante a atividade garimpeira.

“A área liberada para a exploração mineral é de quase oito mil hectares, ao redor da mina. Mas para fazer uso adequado desse espaço é necessário ter tecnologia e logicamente recursos, ou seja, investimentos para que tenham condições de desenvolveram suas atividades com êxito, e nós da bancada temos que ajudar a cooperativa a encontrar o caminho para acessar essas verbas”, destacou a deputada.

Conforme a parlamentar, é preciso trabalhar todo um projeto de reestruturação social, econômica a partir da riqueza que o Lourenço tem e assim garantir uma melhor qualidade de vida as pessoas que moram na região.

Rodovia

A deputada federal Dalva Figueiredo também confirmou a retomada dos trabalhos de pavimentação do trecho norte da BR-156, entre Calçoene e Lourenço. São 38 quilômetros. As atividades estão sendo feitas pela CR Almeida. Nesse perímetro, serão construídas nove pontes em concretos.

O outro trecho, que corresponde à área indígena, de responsabilidade da Engesa, ainda aguarda por definição de compensações aos povos indígenas a serem remanejados da margem da rodovia. O processo está sendo conduzido pelo governo do Estado.
Sobre a pavimentação do trecho sul, a parlamentar contou que o DNIT assumiu a parte de elaboração do projeto ambiental. A partir de agora, essa responsabilidade deixa de ser do Estado e passa para a União. Isso, de acordo com Dalva Figueiredo, pode agilizar no início dos trabalhos.

0 comentários:

Postar um comentário