Quadrilhas e chefes do tráfico de drogas no Amapá tiveram um prejuízo
de R$ 1,5 milhão em 2013. O número é o maior saldo negativo registrado
desde 2010, segundo levantamento da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes
(DTE). Em 2012, o prejuízo dos traficantes com apreensões de drogas foi
de R$ 452 mil.
O balanço de substâncias apreendidas também teve um aumento
significativo. Somente com o crack, o número saltou de 24 quilos, em
2012, para 112 quilos, em 2013.
A apreensão de cocaína em pó em 2013 teve um crescimento tímido,
somando três quilos. No ano anterior, a Delegacia de Tóxicos e
Entorpecentes apreendeu apenas um quilo.
Na contramão do crack e cocaína, as apreensões de maconha foram menores
em 2013, com apenas quatro quilos. No ano anterior foram 176 quilos.
O titular da DTE Luiz Carlos avaliou que o balanço positivo da polícia
resultou da quantidade de drogas apreendidas. As que possuem maior valor
de mercado receberam atenção especial da delegacia.
"Crack e cocaína em pó são as drogas mais caras, comparadas com outras, como é o caso da maconha", comentou o delegado.
Das apreensões que contabilizaram prejuízo ao tráfico, a maior
registrada ocorreu em novembro de 2013, quando 87 tabletes de crack
foram apreendidos no Rio Vila Nova, em Mazagão, a 32 quilômetros de
Macapá. O valor de mercado da droga foi calculado em R$ 1,1 milhão.
Para o delegado Luiz Carlos, o estado teve um aumento de apreensões de
crack pelo fato de o Amapá ser rota de passagem para o tráfico
internacional.
"Estamos em uma rota estratégica no tráfico internacional de drogas.
Essas mercadorias são levadas para o mercado europeu e norte-americano,
que são os maiores consumidores dessas substâncias", disse o delegado.
Armas
A apreensão de armas também teve um aumento. Em 2013 foram recolhidas 12 armas usadas no tráfico de drogas, segundo o delegado. No ano anterior apenas uma deixou de ser usada na prática. Ao todo, também foram apreendidas 87 munições em 2013 ante 64 no ano anterior.
A apreensão de armas também teve um aumento. Em 2013 foram recolhidas 12 armas usadas no tráfico de drogas, segundo o delegado. No ano anterior apenas uma deixou de ser usada na prática. Ao todo, também foram apreendidas 87 munições em 2013 ante 64 no ano anterior.
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