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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Amapá precisa de mais 1,2 mil vagas para zerar déficit prisional

Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) (Foto: José Maria/Agência Amapá) O déficit prisional do Amapá está atualmente em 1.298 vagas, conforme dados do governo do estado. O sistema penitenciário possui 2.436 presos divididos em 1.138 vagas. O número só é maior que em quatro estados, entre eles, o Maranhão, que vive uma crise no sistema penitenciário. Lá, existe um déficit de 1.242 vagas. O Amapá também está à frente de Piauí, Roraima e Tocantins.
O levantamento nacional foi divulgado nesta quarta-feira (15) pelo G1. Ao todo, o país precisa de mais 200 mil vagas para zerar a defasagem no sistema prisional, de acordo com números re

Direção do Iapen informou que cerca de 100 presos foram envolvidos na rebelião (Foto: Ewerton Dias\Arquivo Pessoal)passados pelos governos dos 26 estados e Distrito Federal. A população carcerária brasileira atual é de 563.723 presos para 363.520 mil vagas nas unidades prisionais.

Os dados são os mais atualizados disponíveis, referentes ao fim de 2013 e ao início de 2014. O Ministério da Justiça, por exemplo, só tem os relativos a 2012. Na comparação, é possível constatar, em um ano, o aumento de quase 14 mil presos.
A superpopulação carcerária é um dos motivos apontados para o caos no sistema prisional do Maranhão. O estado, que tem um déficit de 1,2 mil vagas, vive uma onda de ataques a ônibus e delegacias após ordens que partiram de dentro do Complexo de Pedrinhas, em São Luís, onde brigas de facções já provocaram mais de 60 mortes desde o ano passado.
Apesar de ter um déficit maior que o do estado maranhense, o Amapá computou apenas duas mortes em 2013. Somados os últimos quatro anos, o estado tem 12 mortes, sendo 2010 o ano com mais detentos que perderam a vida, com 10 mortes dentro do presídio.

Info deficit em presídios (Foto: Arte/G1)

O número de rebelião também vai na contra-mão do déficit prisional no Amapá. Desde 2011 não acontece rebelião dentro dos cinco presídios que são administrados pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). O último conflito entre presos aconteceu em agosto de 2013. No entanto, por ter ocorrido em apenas um pavilhão e não de forma generalizada, o fato não foi considerado rebelião.

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