


Cartazes e banners foram colocados por Umberto na grade de proteção do Fórum de Macapá. O ato público ocorreu de forma pacífica e também teve ajuda de amigos e familiares do jovem assassinado.
"O apoio ao movimento está bom. Estamos realizando este ato no dia em
que completa 45 dias da morte do meu filho, e também para pedir a
permanência da menina que teria matado o Natan", afirmou.

Júlio Natan foi morto com um golpe no pescoço, em frente à Casa do Artesão, no Centro de Macapá. Ele participava de um festival de música no local.
O pai do adolescente, Umberto de Sousa, está desde o dia do assassinato
mobilizando seguidores no Facebook em busca do paradeiro das duas
adolescentes suspeitas de assassinato. Depois que uma das jovens foi
apreendida, o pai da vítima usou novamente a rede social. Sousa chegou a oferecer uma recompensa de R$ 1 mil para
quem ajudar a encontrar a menor de idade foragida. Sousa disse que
chegou à identificação das duas adolescentes, após ouvir relatos de
testemunhas do crime.
O delegado Plínio Roriz afirmou que o assassinato do adolescente foi motivado por uma postagem do menor de idade em uma rede social.
A vítima teria ofendido uma das suspeitas do homicídio pelo Facebook,
segundo concluiu o delegado. Roriz presidiu o inquérito do crime na
Delegacia de Investigação em Atos Infracionais (Deiai).

"Acredito que a afirmação do delegado foi prematura porque ainda tem uma
suspeita foragida. Eu não consegui localizar essa ofensa e ninguém fez
print disso. Mas se ocorreu, nenhuma ofensa daria motivos para matar
alguém porque existem leis para punir", frisou o pai, que mantém sozinho
as buscas pelo paradeiro da adolescente.
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