
"Sempre foi um prazer rodar pela cidade de Macapá. Eu iniciei a minha
vida profissional como taxista e não larguei mais. (...) Sustentei a
minha família com o dinheiro das corridas e até cheguei a pagar a
faculdade de uma filha, que se formou em enfermagem. Também tenho dois
filhos que seguiram a minha carreira. A concessão definitiva foi a
principal mudança na nossa carreira e agora que eu não largo a
profissão", contou Reinaldo, antes de ter em mãos o documento da posse.
O taxista foi um dos 623 profissionais que receberam na manhã desta
quarta-feira a concessão definitiva da placa. Em caso de morte ou
impossibilidade de exercer a atividade, a placa poderá ser repassada a
um membro da família. Antes a concessão era devolvida ao município.
A medida faz parte de um decreto de 2013 da prefeitura de Macapá, que garantiu a posse a mais de 600 dos 925 taxistas da capital. Apenas 302 tinham o benefício.

O presidente do Sindicato dos Taxistas (Sintaxi) Rizonilson Barros
explicou que os profissionais também possuem demais pautas de
reivindicações para a classe, a exemplo da fiscalização do transporte
clandestino e construção de mais pontos de táxi na cidade.
"Precisamos de pontos em frente a boates porque se temos campanhas que
incentivem o uso de táxi, devemos dar melhores condições aos
passageiros", afirmou Barros.
A presidente da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac)
Cristina Baddini garantiu que haverá rodadas de diálogos com os taxistas
para saber reivindicações da classe que podem ser atendidas em 2014.
"Iniciamos as conversas com o sindicato e vamos estendê-las a todos os
profissionais. Por causa das campanhas educativas, a população acaba
usando mais o serviço de táxi. Então vamos buscar a melhor maneira de
resolver esses problemas neste ano", disse Cristina.
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