
“É difícil, autoridades já vieram aqui, falaram e falaram, mas nada de
resolver. Essa é a única casa que tenho, se cair, não sei o que fazer”,
disse o aposentado. Os outros locais de risco apontados pela Defesa
Civil estão nos bairros Araxá, Beirol e Pantanal.
O risco de desabamento nessas áreas está relacionado a uma determinada
quantidade de chuvas que caem nessas regiões. O índice de risco é de 68
milímetros, segundo a Defesa Civil. Essa quantidade poderá ocorrer a
partir da segunda quinzena de janeiro, conforme análise do Centro
Nacional de Monitoramento de Alertas e Desastres Naturais (Cemaden).

Quanto às famílias, todas foram orientadas sobre a situação, segundo
afirmou o inspetor. O desabamento é provocado pela terra, que, ao ser
encharcada, tem tendência a ceder. O último acidente registrado nessas
áreas de risco ocorreu em 2011, no bairro Pedrinhas, que tem ao todo 26
famílias em locais de risco.
No bairro Beirol, a área perigosa fica atrás do Conjunto Habitacional
Mucajá, obra do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), entregue em
2011. A moradora Maria do Socorro, de 38 anos, diz que teme pela igreja
do conjunto, localizada próxima a uma encosta.
“A área é perigosa, nunca vi um desabamento, mas é sempre bom ficar
atenta. As pessoas sempre descem pelo barranco e com uma chuva forte
pode acontecer uma tragédia, com casas que podem ser destruídas”, disse a
moradora.
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