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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Caesa aumenta taxa para o despejo de resíduos sanitários no Amapá

Resíduos são despejados sem o pagamento justo de taxas, afirma Caesa (Foto: Dyepeson Martins/G1)Empresas que trabalham na coleta de resíduos sanitários em Macapá e no município de Santana, a 17 quilômetros da capital, terão que pagar taxas mais altas para o despejo de efluentes na bacia de estabilização biológica da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa). O reajuste na tarifa foi estabelecido pela autarquia em 23 de dezembro, com prazo de 30 dias para que os empresários se adequem à norma.

A Caesa recolhe anualmente R$ 250 de cada uma das 10 empresas que utilizam a bacia, localizada no bairro Araxá, Zona Sul da capital. A nova taxa determina o pagamento de R$ 32,60 para cada carregamento de resíduos a ser despejado.

"Vamos começar a pagar por dia o que seria pago em um mês. Pagando por serviço realizado, de R$ 250 teríamos que pagar mais de R$ 9 mil por ano, se considerarmos o número diário de descargas realizadas pelos caminhões",  calculou o representante dos empresários, Gilberto Teles. "É uma taxa mais que abusiva", reclamou.

Ruy Smith, presidente da Caesa (Foto: Dyepeson Martins/G1)O presidente da Caesa Ruy Smith afirmou que o valor foi calculado com base no lucro mensal dos empresários. "Todos têm que pagar taxas. Não é justo que a Caesa também não lucre com os serviços, já que o local utilizado para os despejos pertence a ela. O cidadão comum paga uma taxa de esgoto, então uma empresa que visa o lucro também deve pagar. É necessária a cobrança, é justa", defendeu o presidente.

Visando a reformulação do cálculo tarifário, os empresários apresentarão à Caesa uma planilha de custos para tentar comprovar os prejuízos que serão adquiridos também pela população com a nova cobrança. "Não é justo que esse valor seja revertido em um aumento no custo do serviço", acrescentou Gilberto Teles.

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