Empresas que trabalham na coleta de resíduos sanitários em Macapá
e no município de Santana, a 17 quilômetros da capital, terão que pagar
taxas mais altas para o despejo de efluentes na bacia de estabilização
biológica da Companhia de Água e Esgoto do Amapá
(Caesa). O reajuste na tarifa foi estabelecido pela autarquia em 23 de
dezembro, com prazo de 30 dias para que os empresários se adequem à
norma.
A Caesa recolhe anualmente R$ 250 de cada uma das 10 empresas que
utilizam a bacia, localizada no bairro Araxá, Zona Sul da capital. A
nova taxa determina o pagamento de R$ 32,60 para cada carregamento de
resíduos a ser despejado.
"Vamos começar a pagar por dia o que seria pago em um mês. Pagando por serviço realizado, de R$ 250 teríamos que pagar mais de R$ 9 mil por ano, se considerarmos o número diário de descargas realizadas pelos caminhões", calculou o representante dos empresários, Gilberto Teles. "É uma taxa mais que abusiva", reclamou.
"Vamos começar a pagar por dia o que seria pago em um mês. Pagando por serviço realizado, de R$ 250 teríamos que pagar mais de R$ 9 mil por ano, se considerarmos o número diário de descargas realizadas pelos caminhões", calculou o representante dos empresários, Gilberto Teles. "É uma taxa mais que abusiva", reclamou.
O presidente da Caesa Ruy Smith afirmou que o valor foi calculado com
base no lucro mensal dos empresários. "Todos têm que pagar taxas. Não é
justo que a Caesa também não lucre com os serviços, já que o local
utilizado para os despejos pertence a ela. O cidadão comum paga uma taxa
de esgoto, então uma empresa que visa o lucro também deve pagar. É
necessária a cobrança, é justa", defendeu o presidente.
Visando a reformulação do cálculo tarifário, os empresários apresentarão à Caesa uma planilha de custos para tentar comprovar os prejuízos que serão adquiridos também pela população com a nova cobrança. "Não é justo que esse valor seja revertido em um aumento no custo do serviço", acrescentou Gilberto Teles.
Visando a reformulação do cálculo tarifário, os empresários apresentarão à Caesa uma planilha de custos para tentar comprovar os prejuízos que serão adquiridos também pela população com a nova cobrança. "Não é justo que esse valor seja revertido em um aumento no custo do serviço", acrescentou Gilberto Teles.
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