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sábado, 18 de janeiro de 2014

Pastor prega há 10 anos em esquina para 'tirar o diabo' das pessoas

Pastor Arnaldo Alves durante pregação no Centro de Macapá  (Foto: John Pacheco/G1)Todos os sábados há mais de 10 anos, o pastor evangélico Arnaldo Alves, de 52 anos, leva um pouco da palavra do Evangélio para quem passa pelo cruzamento das vias Padre Júlio e Cândido Mendes, no Centro Comercial de Macapá. Ele diz que quer 'tirar o demônio' das pessoas pois segundo o pastor 'o diabo é sujo, ele tenta atrapalhar' os caminhos do mundo. Ele diz que já se acostumou em ser taxado de louco, por se exaltar muitas vezes durante a pregação que ocorre sempre das 8h às 11h da manhã.

Pastor rezando com o aposentado Luiz Romano, de 71 anos (Foto: John Pacheco/G1) O aparato usado consiste apenas em uma caixa de som e um microfone, que segundo o pastor são os mesmos desde quando iniciou o trabalho. "Eu passava por essa esquina quando ouvi um sinal de Deus me pedindo para parar, e eu ali comecei a observar que Ele [Deus] me pedia para observar que todos estavam cheios de problemas e como vivi isso por anos na minha vida, resolvi pregar aqui", disse o pastor.
Arnaldo conta que virou evangélico há 20 anos incentivado pela esposa e revelou que vivia um momento ruim, em que um dos 5 filhos estava usando cocaína, além de perder a empresa que tinha na época, em Macapá. O missionário é natural de Belém (PA), mas escolheu a capital amapaense para viver.

Pregação ocorre na esquina das vias Padre Júlio e Cândido Mendes, em macapá  (Foto: John Pacheco/G1)
Na esquina, o pastor por muitas vezes é despercebido, mas algumas pessoas que passam pelo local pedem orações para graças atendidas. Assim fez o aposentado Luiz Romano, de 70 anos, que afirmou ter sofrido dois infartos nos últimos três meses. "É sofrido, no último infarto passei 20 dias internado no Hospital de Emergências, é nessas horas que a fé é maior que a razão", acredita o idoso.
Para  o pastor Arnaldo, que diz ter todas as licenças para atuar na esquina, a única forma dele sair do local será por intervenção divina. "Só saio daqui se a voz que me pediu para ficar, me peça para sair. Não é um pastor evangélico aqui, mas sim uma pessoa preocupada com a situação em que o mundo vive", conclui.

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