
"A coleta do lixo não parou. Ela sofreu atraso em determinados bairros.
Atualmente, temos pontos críticos porque a empresa responsável pelo
serviço apresentou problemas no período entre o fim de 2013 e início de
2014, quando aumenta bastante a produção de lixo, somado à dificuldade
enfrentada no período chuvoso. Isso resultou em um levantamento com 26
pontos críticos de acúmulo excessivo de lixo", explicou o secretário da
Semur José Mont'alverne.
Um dos bairros que enfrenta a deficiência na coleta de lixo é o
Perpétuo Socorro, na Zona Leste de Macapá. Na Av. José Tupinambá, por
exemplo, o acúmulo de resíduos formou uma lixeira viciada próximo ao
canal que corta o bairro.

Problema parecido enfrenta o bairro Cidade Nova, na Zona Leste de
Macapá. Por causa da deficiência na coleta de lixo, os moradores pagam
serviço particular para terem os resíduos levados para outro lugar.
"Pagamos R$ 20 para um rapaz recolher as sacolas porque é difícil ficar
esperando o caminhão do lixo passar", relatou a autônoma Sara Cardoso,
de 38 anos.
Na Zona Sul, no bairro Congós, também é possível identificar lixeiras
nas ruas. O serviço não é realizado frequentemente no local, segundo
afirmam os moradores. O autônomo Nelson Correa, de 32 anos, trabalha
como comerciante na Av. João Guerra e fala que para não ter pilhas de
lixo amontoadas na via pública, os moradores fazem uma força-tarefa para
limpar a área.

O secretário da Semur afirmou que a periferia da capital é a região que
mais enfrenta dificuldades com a coleta de lixo. Em ruas de difícil
acesso, caçambas foram colocadas para reforçar a limpeza da cidade.
Mont'alverne também ressaltou a mudança de hábito dos munícipes para
manter a cidade limpa. "As pessoas devem ter a consciência de não jogar
lixo em via pública. É recomendável que coloquem as sacolas com resíduos
em frente de suas casas somente quando o carro coletor passar na via",
orientou.
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