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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Prefeitura diz que Macapá tem 26 pontos críticos de acúmulo de lixo

Bairro Perpétuo Socorro é um dos locais com acúmulo de lixo na capital (Foto: Abinoan Santiago/G1) A Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística (Semur) calcula que Macapá possua 26 pontos considerados críticos de acúmulo de lixo. O problema é resultado da deficiência na coleta de resíduos sólidos na capital.
"A coleta do lixo não parou. Ela sofreu atraso em determinados bairros. Atualmente, temos pontos críticos porque a empresa responsável pelo serviço apresentou problemas no período entre o fim de 2013 e início de 2014, quando aumenta bastante a produção de lixo, somado à dificuldade enfrentada no período chuvoso. Isso resultou em um levantamento com 26 pontos críticos de acúmulo excessivo de lixo", explicou o secretário da Semur José Mont'alverne.
Um dos bairros que enfrenta a deficiência na coleta de lixo é o Perpétuo Socorro, na Zona Leste de Macapá. Na Av. José Tupinambá, por exemplo, o acúmulo de resíduos formou uma lixeira viciada próximo ao canal que corta o bairro.

Pescador Jorge Rocha diz que odor é muito forte no Perpétuo Socorro (Foto: Abinoan Santiago/G1) O pescador Jorge Rocha, de 26 anos, mora no bairro Perpétuo Socorro, e diz que por causa do acúmulo de lixo nas ruas é difícil passar pelas vias sem levar as mãos ao nariz. "O cheiro é tão ruim que andamos com as mãos no nariz para não sentir esse odor", reclamou.
Problema parecido enfrenta o bairro Cidade Nova, na Zona Leste de Macapá. Por causa da deficiência na coleta de lixo, os moradores pagam serviço particular para terem os resíduos levados para outro lugar.
"Pagamos R$ 20 para um rapaz recolher as sacolas porque é difícil ficar esperando o caminhão do lixo passar", relatou a autônoma Sara Cardoso, de 38 anos.

 Na Zona Sul, no bairro Congós, também é possível identificar lixeiras nas ruas. O serviço não é realizado frequentemente no local, segundo afirmam os moradores. O autônomo Nelson Correa, de 32 anos, trabalha como comerciante na Av. João Guerra e fala que para não ter pilhas de lixo amontoadas na via pública, os moradores fazem uma força-tarefa para limpar a área.

Nelson Correa diz que junto com moradores paga serviço particular para coletar lixo (Foto: Abinoan Santiago/G1) "A gente faz uma coleta e pagamos um serviço particular para recolher o lixo da nossa rua porque é insuportável  conviver com esse odor, ainda mais para mim, que dependo de um local agradável para os clientes poderem visitar meu estabelecimento", disse.
O secretário da Semur afirmou que a periferia da capital é a região que mais enfrenta dificuldades com a coleta de lixo. Em ruas de difícil acesso, caçambas foram colocadas para reforçar a limpeza da cidade.
Mont'alverne também ressaltou a mudança de hábito dos munícipes para manter a cidade limpa. "As pessoas devem ter a consciência de não jogar lixo em via pública. É recomendável que coloquem as sacolas com resíduos em frente de suas casas somente quando o carro coletor passar na via", orientou.

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