Há muitos anos um mestre de obras trabalhava para uma firma de construções. Estava perto de se aposentar. Um dia recebeu ordem para construir uma casa bonita, seguindo o projeto que achasse melhor, no lugar que também mais lhe agradasse e sem limites com os gastos. Logo deu início aos trabalhos. Pensou que podia aproveitar da grande confiança nele depositada. Por isso, decidiu usar materiais de péssima qualidade e trabalhadores incompetentes com salários mais baixos para conter os gastos. Ele ficaria com o dinheiro poupado na obra. Quando a casa ficou pronta, houve uma pequena festa, e o mestre de obras entregou ao presidente da firma a chave da porta principal. O presidente, sorr indo, devolveu-lhe a chave e disse, apertando-lhe a mão: - Querido amigo, esta casa é o nosso presente como sinal de gratidão e estima pelos anos que trabalhou conosco. Assim o mestre ficou com a pior casa que havia construído em toda a sua vida.
Com a página do evangelho deste domingo Jesus conclui o chamado discurso “do monte”. Muitas vezes ele repetiu: “Vós ouvistes o que foi dito” “Eu, porém, vos digo”. Ele tem consciência de que está propondo algo novo, um caminho para entrar no Reino dos céus, uma “justiça”- um agir amoroso - maior do que a dos escribas, dos fariseus, dos cobradores de imposto e dos pagãos. Todos esses ensinamentos devem ser praticados, devem ser vividos pelos seus seguidores. Com isso, Jesus nos lembra que ele não é um simples mestre da sabedoria humana ou um terapeuta para acalmar as nossas ansiedades. Ele quer ser o Senhor da vida dos seus discípulos que, por confiarem tanto na sua palavra, transformam-na em ações, em escolhas, em sentimentos e projetos concretos. Pouco ou nad a vale a teoria, ou chamá-lo de Senhor, se a prática do dia a dia não corresponde às invocações. Ser cristãos não é simplesmente acolher e se empolgar com os pensamentos de Cristo, é procurar viver como ele viveu.
É neste sentido que entendo a parábola da casa construída sobre a rocha e a construída sobre a areia. Infelizmente assistimos a tantos deslizamentos de morros, a tantas vítimas de construções que desabam; ficamos receosos e nos perguntamos se a morada onde habitamos está mesmo segura ou se, por alguma falha no subsolo, por alguns erros de cálculo ou pelo material usado, ela também corre o perigo de desmoronar. Legítimas preocupações que, porém, podem ser resolvidas gastando algum dinheiro com as perícias de técnicos competentes e honestos. “Segurança e tranqüilidade” poderia ser um bom lema para uma construtora de imóveis.
O que dizer da nossa vida? Talvez nos preocupemos mais com a nossa casa, com quanto custou e podemos perder, do que com o sentido que damos ao nosso agir e conviver. Jesus aproveita o exemplo de um bem tão precioso e necessário para as nossas famílias, como a moradia, para nos alertar: perder uma casa é um grande prejuízo, mas perder o sentido da nossa vida, perceber que estamos construindo sobre o vazio, sobre ídolos ocos e modas passageiras é muito pior.
As tempestades da vida são quase as mesmas para todos: fracassos, incompreensões, decepções, doenças, solidão, o tempo que passa inexoravelmente. Confiar em Jesus é organizar a nossa vida segundo os critérios e as propostas dele, sobre uma palavra que nunca perde o valor, nunca passa, é firme como a rocha, fiel como Deus! Cabe a nós decidir em quem confiar: nas areias que as chuvas do tempo carregam ou na palavra de quem nos ama e quer o nosso bem nesta vida e na eternidade?
Voltando à pior casa, que o mestre de obras construiu, penso naquelas pessoas que experimentaram ou experimentam algum grave desastre nas suas vidas. Por exemplo: uma família destruída, um abandono nunca imaginado, um derrame irrecuperável, um acidente horrível, uma doença terminal. É possível recomeçar a construir tudo de novo em nossas vidas, também quando o tempo parece curto e as forças debilitadas? Com Jesus tudo é possível. Afinal todos somos os mestres de obras da nossa vida. Depende de como construímos e do material que usamos. Se acreditarmos será sempre melhor uma humilde casa construída sobre a rocha da palavra dele, do que uma mansão construída sobre a areia das humanas ilusões.
Com a página do evangelho deste domingo Jesus conclui o chamado discurso “do monte”. Muitas vezes ele repetiu: “Vós ouvistes o que foi dito” “Eu, porém, vos digo”. Ele tem consciência de que está propondo algo novo, um caminho para entrar no Reino dos céus, uma “justiça”- um agir amoroso - maior do que a dos escribas, dos fariseus, dos cobradores de imposto e dos pagãos. Todos esses ensinamentos devem ser praticados, devem ser vividos pelos seus seguidores. Com isso, Jesus nos lembra que ele não é um simples mestre da sabedoria humana ou um terapeuta para acalmar as nossas ansiedades. Ele quer ser o Senhor da vida dos seus discípulos que, por confiarem tanto na sua palavra, transformam-na em ações, em escolhas, em sentimentos e projetos concretos. Pouco ou nad a vale a teoria, ou chamá-lo de Senhor, se a prática do dia a dia não corresponde às invocações. Ser cristãos não é simplesmente acolher e se empolgar com os pensamentos de Cristo, é procurar viver como ele viveu.
É neste sentido que entendo a parábola da casa construída sobre a rocha e a construída sobre a areia. Infelizmente assistimos a tantos deslizamentos de morros, a tantas vítimas de construções que desabam; ficamos receosos e nos perguntamos se a morada onde habitamos está mesmo segura ou se, por alguma falha no subsolo, por alguns erros de cálculo ou pelo material usado, ela também corre o perigo de desmoronar. Legítimas preocupações que, porém, podem ser resolvidas gastando algum dinheiro com as perícias de técnicos competentes e honestos. “Segurança e tranqüilidade” poderia ser um bom lema para uma construtora de imóveis.
O que dizer da nossa vida? Talvez nos preocupemos mais com a nossa casa, com quanto custou e podemos perder, do que com o sentido que damos ao nosso agir e conviver. Jesus aproveita o exemplo de um bem tão precioso e necessário para as nossas famílias, como a moradia, para nos alertar: perder uma casa é um grande prejuízo, mas perder o sentido da nossa vida, perceber que estamos construindo sobre o vazio, sobre ídolos ocos e modas passageiras é muito pior.
As tempestades da vida são quase as mesmas para todos: fracassos, incompreensões, decepções, doenças, solidão, o tempo que passa inexoravelmente. Confiar em Jesus é organizar a nossa vida segundo os critérios e as propostas dele, sobre uma palavra que nunca perde o valor, nunca passa, é firme como a rocha, fiel como Deus! Cabe a nós decidir em quem confiar: nas areias que as chuvas do tempo carregam ou na palavra de quem nos ama e quer o nosso bem nesta vida e na eternidade?
Voltando à pior casa, que o mestre de obras construiu, penso naquelas pessoas que experimentaram ou experimentam algum grave desastre nas suas vidas. Por exemplo: uma família destruída, um abandono nunca imaginado, um derrame irrecuperável, um acidente horrível, uma doença terminal. É possível recomeçar a construir tudo de novo em nossas vidas, também quando o tempo parece curto e as forças debilitadas? Com Jesus tudo é possível. Afinal todos somos os mestres de obras da nossa vida. Depende de como construímos e do material que usamos. Se acreditarmos será sempre melhor uma humilde casa construída sobre a rocha da palavra dele, do que uma mansão construída sobre a areia das humanas ilusões.
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