Presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse que a estatal pode comprar "três ou quatro" distribuidoras de energia.
Enquanto a situação da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) não é resolvida, uma nova alternativa surge. Desta vez, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse que a estatal pode comprar "três ou quatro" distribuidoras de energia ainda neste ano. Segundo o executivo, essas distribuidoras podem estar localizadas em Roraima, Goiás e Amapá.
Enquanto a situação da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) não é resolvida, uma nova alternativa surge. Desta vez, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse que a estatal pode comprar "três ou quatro" distribuidoras de energia ainda neste ano. Segundo o executivo, essas distribuidoras podem estar localizadas em Roraima, Goiás e Amapá.
Em Roraima, além da Boa Vista Energia, que pertence à Eletrobras, há a estadual Companhia Energética de Roraima (CERR), enquanto no Amapá a responsabilidade para distribuição é da CEA. O montante total do débito da companhia amapaense chegar a R$ 1 bilhão e 400 milhões. Além disso, a perda técnica de energia chega a 40%, e cerca de 50% dos equipamentos estão comprometidos, o que demanda investimentos imediatos.
Em Goiás, além da privada Companhia Hidroelétrica São Patrício (Chesp), o Estado conta com a Celg, onde a Eletrobras já possui uma pequena participação de 0,07 por cento das ações ordinárias, contra 99,7 por cento do governo estadual.
Em Goiás, além da privada Companhia Hidroelétrica São Patrício (Chesp), o Estado conta com a Celg, onde a Eletrobras já possui uma pequena participação de 0,07 por cento das ações ordinárias, contra 99,7 por cento do governo estadual.
A Celg vem discutindo com o governo federal um acordo para resolver sua situação financeira desde o ano passado e o presidente da Eletrobras disse que o eventual processo de aquisição pode passar por um aumento de participação em empresas onde a companhia atualmente é sócia minoritária.
"A Eletrobras quer resolver problemas de algumas distribuidoras com má performance e situação financeira. Queremos torná-las empresas de boa qualidade e rentáveis", disse Carvalho Neto.
O executivo garantiu que nenhuma das seis atuais distribuidoras sob controle da Eletrobras será vendida neste ano, e informou que a holding tem um programa de investimento de 1,2 bilhão de reais para sanear e melhorar o resultado dessas empresas. Parte desses investimentos vem de um financiamento obtido com o Banco Mundial em fevereiro.
As atuais distribuidoras da Eletrobras estão, além de Roraima, em Alagoas, Acre, Piauí, Rondônia e Amazonas.
Em algumas das atuais distribuidoras federalizadas, disse Carvalho Neto, as perdas de energia chegam a 40%, enquanto o usual no mercado é de cerca de 10 por cento. (Informações: Eletrobras)
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