Condenada após ter a estrutura comprometida em função de um desmoronamento,
a nova Unidade Básica de Saúde (UBS) da comunidade de Vila Progresso,
no arquipélago do Bailique foi entregue na sexta-feira (1º). O prédio
foi construído em outra área do distrito, localizado a 180 quilômetros
da sede da capital. Parte da antiga estrutura foi desocupada em março em
função do fenômeno conhecido como “terras caídas”, em que a força das
águas compromete a estrutura dos barrancos e encostas.
O Ministério Público Federal no Amapá (MPF-AP) chegou a recomendar a prefeitura da capital a realocação imediata da unidade. A nova estrutura conta com 12 salas, entre consultórios, sala de vacinação, de realização de exames preventivos e ambulatórios. Cinco médicos cubanos, provenientes do programa federal "Mais Médicos" foram designados para atuar na unidade permanentemente. O posto é o único que atende a região do arquipélago, composto por oito ilhas e 48 comunidades.
O Ministério Público Federal no Amapá (MPF-AP) chegou a recomendar a prefeitura da capital a realocação imediata da unidade. A nova estrutura conta com 12 salas, entre consultórios, sala de vacinação, de realização de exames preventivos e ambulatórios. Cinco médicos cubanos, provenientes do programa federal "Mais Médicos" foram designados para atuar na unidade permanentemente. O posto é o único que atende a região do arquipélago, composto por oito ilhas e 48 comunidades.
“A comunidade precisa de um atendimento permanente aqui. Todos os dias
tem gente doente no Bailique, e espero que não sejam somente na
inauguração esses serviços todos. Minha bebê foi medicada e espero que
ela melhore logo”, disse a mãe.
Para atendimentos de urgência e emergências, dois barcos tipo
“voadeira” foram alugados na própria comunidade e vão servir para a
locomoção de pacientes entre as comunidades e a capital.
“Já era uma unidade que merecia reparos e aproveitamos esse momento
para reconstruir. Ela está em um padrão superior à antiga, que conta
hoje com farmácia, gabinete odontológico, enfermaria e é um padrão
mínimo para atender toda a comunidade. Hoje temos médicos no Bailique,
cada um com uma equipe completa do Programa Saúde na Família [PSF], com
técnicos e agentes de saúde”, detalhou o prefeito de Macapá, Clécio
Luís, do PSOL.
A médica cubana Dania Sisneros, de 51 anos, retorna para atender no
arquipélago pela segunda vez. Ela conta que ainda fica surpresa com a
viagem para a região, que dura cerca de 10 horas via fluvial. Ela
destaca que o primeiro atendimento no distrito é fundamental caso
necessite transportar algum enfermo. "Já atendemos vítimas de facadas,
arma de fogo e sempre nos dá uma apreensão quando é a hora de mandar
para Macapá porque achamos que a rapidez é fundamental", disse a médica.
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