
O bebê está sob os cuidados dos profissionais da Casa da Hospitalidade, em Santana,
a 17 quilômetros de Macapá. O encaminhamento dele para o abrigo foi
decidido pela Justiça por causa da existência de servidores capacitados
para os cuidados com a criança, que nasceu com 680 gramas e 26 semanas
na barriga da mãe. Ele ficou durante vários meses respirando com o
auxílio de aparelhos na maternidade. Funcionários do hospital acreditam
que a vontade de viver do pequeno Benjamim sempre foi tão forte que o
fez vencer infecções, hemorragias e paradas cardíacas.

A médica Érica Aimoré, uma das várias “mães” que Benjamim conquistou na
maternidade, disse que a despedida foi um dos momentos mais difíceis.
“Foi um ‘chororô’ na UTI porque criamos um afeto com o bebê, pelo
contato diário”, contou.
Segundo a médica, Benjamim está com o quadro de saúde estável, mas
exige cuidados especiais. O bebê apresenta dificuldades neurológicas e
motoras, no entanto, consegue sorrir e fazer pequenos gestos com pés e
mãos. “Temos a informação de que ele saiu daqui com duas famílias
interessadas, o que nos enche de esperança e deixa a gente muito feliz”,
comemorou.
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