Segundo o senador, as obras de ampliação do aeroporto começaram em
2003 e foram interrompidas em 2006, o que representa nove anos de
atraso. Randolfe lembrou que a obra parou por conta de uma operação da
Polícia Federal, que terminou com a prisão de políticos e empreiteiros,
suspeitos de desvios de recursos de obras públicas.
O senador informou que apresentou um requerimento na Comissão de
Desenvolvimento Regional (CDR) para ouvir representantes do governo
sobre a situação do aeroporto. Randolfe lembrou que Macapá é a única
capital que não tem ligação rodoviária com o restante do país. Assim, o
aeroporto não seria um luxo, mas uma necessidade. O senador registrou
que Macapá tem quase 500 mil habitantes e já demanda 15 voos diários.
Segundo o senador, foram veiculadas notícias de que as obras
seriam retomadas ainda este ano. No entanto, outras informações dão
conta de que os recursos para a obra serão contingenciados dentro do
ajuste fiscal do governo. Randolfe disse que o povo do Amapá não pode
ser prejudicado pelos desvios de empresários e políticos e o esqueleto
da obra inacabada no aeroporto não pode servir como um monumento à
corrupção.
- A Polícia Federal investiga, há um indício de que metade dos R$
113 milhões foram roubados dos cofres públicos, nos deixaram a carcaça
de um prédio, o aeroporto não é concluído e quem é penalizado com tudo
isso é o povo do Amapá - lamentou o senador.
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