Os profissionais da educação da rede municipal de ensino de Macapá, no Amapá, estão paralisados há quase 40 dias.
Entre
as reivindicações da categoria estão, reajuste salarial, eleição direta
para diretores de escola, transparência na publicação da lotação dos
servidores, além da realização de concurso público.
Um
dos principais pontos do debate sobre a paralisação é o
aumento salarial. Segundo o secretário municipal de Administração,
Carlos Michel Miranda, a Prefeitura está limitada a conceder 4%
de reajuste.
Sonora: “Os 4% que estamos defendendo é
exatamente os 4% linear para poder atende a todos não só do magistério,
mas também a categoria dos auxiliares educacionais, igualando o
percentual de reajuste. Isso é um ponto importante para que a gente
possa avançar. Para a gente poder apresentar e honrar esse compromisso
de 4% nós já vamos precisar de medidas de austeridade dentro da
prefeitura para não deixar atrasar os salários dos servidores”.
Presidente
do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá, Aroldo
Rabelo, afirma que a categoria já rejeitou a proposta do governo.
Sonora: “A
categoria já rejeitou os 4%. Quando a categoria apresentou 13% de
reajuste, a prefeitura apresentou 4 %. A categoria apresentou uma nova,
que é a de 8% e estamos aguardando ser chamados para conversar”.
Aroldo
Rabelo afirma ainda que o governo não tem dialogado com os
manifestantes e as informações de que se tem conhecimento são por meio
da imprensa.
Os servidores aguardam reunião com o governo nesta sexta-feira (21).
De
acordo com a secretaria municipal de Administração, o orçamento da
Educação, em 2015, é de cerca de R$ 200 milhões. Sendo gastos
mensalmente R$ 11 milhões só com a folha de pagamento, o que, ao final
de cada ano representaria a metade do orçamento da Secretaria Municipal
de Educação.
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