Os manifestantes montaram barracas e construíram barreiras ao longo
da BR, impedindo o trânsito de veículos e resultando em longas filas
tanto no sentido Macapá/Jari como Jarí/Macapá. Representantes da Guarda
Municipal de Laranjal do Jari, da Polícia Militar e da Polícia
Rodoviária Federal estiveram no local para negociar com os lideres da
manifestação, porém não houve acordo.
A população pede a presença de um representante do Governo do Estado,
porém até às 18 horas desta terça-feira nenhum secretário ou assessor
do governo Waldez Góes esteve na região para ouvir as reivindicações das
respectivas comunidades e negociar a liberação da estrada que
permanecerá bloqueada nesta quarta-feira (27).
O protesto conta com a participação de representantes das comunidades
de Água Branca, Marinho, Açaizal, Martins, Santarém, Dona Maria, Santa
Clara, Sorocaba, Boca do Braço, Ariramba, Acampamento, São Pedro de
Itaboca. Com exceção de Água Branca todas as demais comunidades estão
sem energia elétrica há quatro meses, devido a falta de óleo diesel
fornecido pelo governo.
A Promotoria de Justiça de Laranjal do Jari foi comunicada ainda na
segunda-feira (25) da interdição da estrada e o motivo do protesto. No
documento as comunidades cobram ligação da rede de energia 24 horas para
atender as comunidades da reserva do Rio Cajari, fornecimento de óleo
combustível para geração de energia nas comunidades que há quatro meses
estão no escuro e funcionamento da escola estadual de Água Branca do
Cajari.
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