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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Servidores municipais de Macapá param para cobrar reajuste salarial

Servidores se concentraram em frente à sede da Prefeitura da capital (Foto: John Pacheco/G1) O Sindicato dos Servidores Municipais de Macapá (SSMM) iniciou nesta quinta-feira (21) uma greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial, plano de cargos e salários, vale alimentação e correção inflacionária. O movimento se concentrou em frente a sede da prefeitura, no Centro da capital. De acordo com o sindicato, 70% dos 4 mil servidores sindicalizados aderiram à paralisação.
A Secretaria Municipal de Administração (Semad) informou que por indisponibilidade financeira o reajuste não pode passar de 4%. Segundo o secretário da pasta, Carlos Michel Miranda, desde 2012 a categoria conseguiu benefícios através de mesas de negociações, que chegaram a 60% de ganho real. Ele reforçou que o diálogo está aberto permanentemente para todos os setores.

Luiz Santana, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Macapá (Foto: John Pacheco/G1) O presidente do sindicato, Luiz Santana, disse que a categoria pede a reposição de 8,13% de inflação, além de 15,76% em ganhos na Justiça, referentes aos planos econômicos Collor, Blesser e Verão, que devem ser pagos pela prefeitura.
“Sabemos que se esse valor foi executado, vamos ‘trancar’ a prefeitura. Então estamos esperando a prefeitura se sensibilizar. Precisamos chegar em um denominador comum. Já tivemos três reuniões, mas ninguém cedeu. Dos itens que pedimos, o prefeito só se manifestou favorável ao plano de carreira da área da saúde, e quer pagar só 4% da inflação”, reclamou Santana, reforçando que a paralisação atinge a todos os setores municipais.
As áreas municipais da Saúde e Educação deflagraram greve em abril, pedindo reajuste salarial para cumprimento do piso da categoria dos professores e dos agentes comunitários de saúde. Os professores estão paralisados desde 15 de abril pedindo 13% de aumento, proposta que foi reduzida para 8% na quarta-feira (20).

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