Moradores do bairro Renascer, na Zona Norte de Macapá,
estão cobrando a inauguração de uma creche construída na região.
Segundo eles, a obra foi finalizada em setembro de 2014 e desde então
não houve informação sobre o funcionamento da instituição. A Secretaria
de Estado da Educação (Seed) informou que vai realizar uma visita ao
local até o fim do mês de maio para avaliar as condições estruturais do
prédio.
A presidente da Associação das Mulheres do Renascer, Leila Viana, disse
que a construção da creche foi uma reivindicação da comunidade feita em
2012. Ela contou que o recurso para a obra foi disponibilizado através
de emenda parlamentar e o governo do estado ficou responsável em
executar o serviço e gerenciar a instituição.
“No mês de outubro de 2014, o ex-governador ia fazer a inauguração, mas
a justiça embargou porque era época de campanha eleitoral. Depois
disso, o prédio ficou fechado e nenhum posicionamento foi dado para os
moradores sobre a nova data de inauguração da creche.
A obra está cercada por mato. Os fios que seriam utilizados para a rede elétrica do espaço foram furtados e, de acordo com os moradores, não há vigilante para fazer a segurança do local.
A obra está cercada por mato. Os fios que seriam utilizados para a rede elétrica do espaço foram furtados e, de acordo com os moradores, não há vigilante para fazer a segurança do local.
O vendedor Carlos Matos diz que fica triste ao ver o prédio que nunca foi utilizado sendo deteriorado pelo tempo.
"A gente fica triste porque é uma creche bonita, tem uma área grande, com central [ar-condicionado] nas salas. Ela está abandonada. Como não tem vigilante, a qualquer momento ela pode ser invadida por criminosos", alertou.
"A gente fica triste porque é uma creche bonita, tem uma área grande, com central [ar-condicionado] nas salas. Ela está abandonada. Como não tem vigilante, a qualquer momento ela pode ser invadida por criminosos", alertou.
Quem também reclama da situação é a dona de casa Maria Batista. Ela tem
dois filhos, de 4 e 5 anos, que estão sem estudar, segundo contou.
“Seria bom se a creche tivesse funcionando porque as crianças estariam
estudando e em segurança. Trabalho como diarista e às vezes preciso
deixar eles com vizinho ou com outros parentes porque não dá para
deixá-los sozinhos”, lamentou.
Um levantamento feito pela associação de mulheres do bairro apontou que ao menos 250 crianças seriam atendidas se a creche estivesse funcionando. A presidente da entidade ressaltou que muitas delas ficaram sem vaga por conta da baixa oferta nas creches municipais.
“A gente numa situação difícil porque os pais não têm com quem deixar as crianças quando vão trabalhar. A creche no bairro era uma boa alternativa. Agora fica um troca-troca de responsabilidade porque o Estado diz que o Município deverá ficar responsável por ela, mas quando a gente vai à secretaria de Educação de Macapá [Semed] já dizem que o Estado é responsável pela obra. Queremos uma posição do poder público”, reivindicou.
Um levantamento feito pela associação de mulheres do bairro apontou que ao menos 250 crianças seriam atendidas se a creche estivesse funcionando. A presidente da entidade ressaltou que muitas delas ficaram sem vaga por conta da baixa oferta nas creches municipais.
“A gente numa situação difícil porque os pais não têm com quem deixar as crianças quando vão trabalhar. A creche no bairro era uma boa alternativa. Agora fica um troca-troca de responsabilidade porque o Estado diz que o Município deverá ficar responsável por ela, mas quando a gente vai à secretaria de Educação de Macapá [Semed] já dizem que o Estado é responsável pela obra. Queremos uma posição do poder público”, reivindicou.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que mesmo que a
prefeitura seja a responsável pelo gerenciamento e construções de creche
na capital, a instituição do bairro Renascer continua sendo de
competência do Estado.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, durante a troca de
gestão não foi informada pela pasta anterior a situação da creche. A
instituição ressalta que somente a partir da visita técnica ao prédio
que o governo poderá prever a data de inauguração da creche e o efetivo
de servidores necessário para o funcionamento do local.
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