A categoria quer um reajuste de 36%, tendo inclusive protocolado
documento junto ao Governo do Amapá, que até agora não deu nenhum
retorno. “O fato de o governo não anunciar a data-base e não chamar o
sindicato para dialogar já é motivo para entrarmos em greve, mas antes
vamos tentar mais uma vez negociar, por isso faremos essa paralisação
para ver se ele chama a categoria ao diálogo”, declarou a presidente do
Sindsaude, Ane Melo.
Outro encaminhamento foi a deliberação de que o sindicato, através de
sua assessoria jurídica, vai ingressar com ação na Justiça contra a
Prefeitura de Macapá para garantir o Piso Nacional dos Agentes de Saúde e
Endemias.
A greve
Os servidores do município de Macapá estão em greve desde o dia 27 de
abril. O movimento abrange enfermeiros, agentes comunitários e de
endemias. Eles cobram o cumprimento do piso salarial nacional de R$
1.014,00 e os enfermeiros pedem um reajuste de 20% nos rendimentos, além
de melhores condições de trabalho nos postos de saúde e equipamentos de
proteção, a exemplo de botas e luvas.
A negociação
A Secretaria de Administração adiantou que ofereceu 4% de reajuste
linear ao funcionalismo público por causa das condições financeiras da
prefeitura. O percentual é abaixo da expectativa do sindicato. A
entidade diz que os agentes de endemias e comunitários, por exemplo,
recebem atualmente R$ 783 mensais. (Do MZ Portal de Notícias)
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