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sábado, 16 de maio de 2015

Clécio recebe estudantes e garante retorno da Uecsa no Conselho de Transporte

: Na reunião, que contou com a presença dos vereadores Acácio Favacho, Gian do NAE e Diego Duarte, foram discutidos o retorno da cadeira da Uecsa no Conselho de Transporte, a extensão no horário dos ônibus, que hoje funciona até 22h, além do aumento da frota.
Os representantes de escolas apoiaram a atitude da Prefeitura de Macapá em recorrer da decisão do aumento da passagem. O tesoureiro geral da Uecsa, Rehnan Santos, enfatizou que o aumento da tarifa seria aceitável se houvesse um serviço de qualidade oferecido à população. “O que adianta aumentar o valor da passagem, se não consigo pegar um ônibus e chegar no horário na escola”.
A estudante da Escola Estadual Gabriel de Almeida Café, Claudia Silva, reclamou que em muitos pontos de parada os motoristas não param, assim como em algumas ruas não passam ônibus e os jovens são obrigados a andar vários quarteirões. “Hoje, um grande problema enfrentado pelos jovens que estudam a noite é em relação aos horários que os ônibus param de circular, pois muitos têm que sair antes da aula para poder chegar a casa, porque 22h não tem mais um ônibus na rua”.
O atual sistema de transporte coletivo em Macapá possui 198 ônibus, mas somente 65% estão na rua e, desses, 40 são novos. A Companhia de Trânsito e transportes de Macapá (CTMac) irá estudar uma forma de estender o horário de funcionamento dos ônibus.
O prefeito garantiu o retorno da cadeira da Uecsa no Conselho de Transporte, ainda na primeira reunião ordinária, mesmo que para isso tenha que pedir ajuda aos vereadores para intervir na legislação, pois a mesma foi retirada por decisão do gestor anterior. Clécio explicou ainda que já está em estudo um novo sistema, que será dividido em troncos, onde linhas longas que atravessam toda a cidade deixarão de existir. Logo, os trajetos serão mais rápidos e curtos. Uma pessoa poderá se deslocar em mais de um ônibus pagando uma passagem.
“Hoje, vivemos em Macapá com um sistema que não funciona para ninguém, mas infelizmente quem sofre mais é a população, e tem aqueles que são mais afetados, que é o caso dos jovens, idosos e deficientes. Como Macapá nunca fez uma licitação para transporte, a gestão anterior fez um acordo com os empresários dando uma concessão para explorar a atividade por dez anos. Estamos na Justiça para reverter essa situação. Com a licitação, iremos colocar no edital o que queremos para a prestação de um serviço de excelência na capital. Só que a licitação é um processo demorado e não dá para aumentar a tarifa enquanto não melhorar o sistema”, enfatizou o prefeito.

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