Serviços personalizados para animais de estimação, em especial os cães,
crescem em Macapá. De olho no mercado, o adestrador Marlúcio Costa, de
29 anos, criou um atendimento exclusivo para animais de grande porte. O
'Táxi Dog', que faz o transporte de cachorros para diversos pontos da
capital, chega a atender até oito cães nos finais de semana. O serviço
pode ser solicitado pela internet e tem atraído cada vez mais clientes.
Utilizando uma carroceria adaptada e presa a uma motocicleta, o
adestrador conta que a ideia de abrir o negócio começou após perder o
cão de estimação em novembro de 2014. Ele encontrava dificuldades em
transportar "Bobby", animal da raça pastor alemão que ficou doente e
morreu de uma infecção generalizada.
"Quando a gente o levava em um veículo pequeno ele nos sujava com pelo e
baba. Era meio complicado conseguir um veículo com carroceria. Nenhum
táxi comum aceitava fazer o transporte. Quando ele [Bobby] estava há 15
dias doente, eu e minha esposa tivemos a ideia de criar uma carroceria
para ajudar pessoas, que assim como nós, têm moto e não conseguem levar o
seu cão para a clínica ou até mesmo para passear", explicou.
Em pouco mais de um mês, o adestrador montou o projeto do
empreendimento. A estrutura da carroceria foi feita por um design e
custou R$ 6 mil. Toda em ferro, ela mede cerca de um metro e meio de
altura e mais de um metro de largura. O interior do espaço tem
focinheiras, correntes e o chão é revestido de material emborrachado.
Nela cabem dois cães de grande porte e suporta até quatro animais de
pequeno porte, segundo informou o adestrador. As cores e a logo
escolhida foram uma forma de lembrar de Bobby.
A taxa cobrada pelo transporte dos cães foi baseada na tabela utilizada
pelos mototaxistas da capital, além de um preço adicional. O serviço
começou a ser feito em janeiro de 2015 e começou a ser divulgado pela
internet.
Os preços para o transporte de um animal que mora em um bairro da Zona Sul para o Centro da capital, por exemplo, custam em média R$ 10 apenas a ida. Já a "corrida" de um bairro da Zona Norte para o Centro custa a partir de R$ 15.
Os preços para o transporte de um animal que mora em um bairro da Zona Sul para o Centro da capital, por exemplo, custam em média R$ 10 apenas a ida. Já a "corrida" de um bairro da Zona Norte para o Centro custa a partir de R$ 15.
Combinado com os serviços que presta como adestrador, Marlúcio diz que a
renda aumentou 15% ao mês a partir das atividades com o "táxi dog". Ele
conta também que a média de clientes que utilizam o transporte especial
de animais é de 20 pessoas por mês.
"Já começamos com uma boa clientela porque é um serviço inédito em Macapá. Pessoas de grupos de animais no Facebook nos procuraram para levar os animais para encontros e em consultas veterinárias. Durante a semana, a gente faz o transporte de três a quatro animais. No fim de semana, transportamos até oito cães. Estou pensando em ampliar a carroceria para atender mais donos de animais", disse.
Quem aprovou o serviço foi a pedagoga Nanci Castelo. Ela contou que tinha dificuldades de locomover "Tob", cão de estimação da raça maltês que cria há dois anos.
"Já começamos com uma boa clientela porque é um serviço inédito em Macapá. Pessoas de grupos de animais no Facebook nos procuraram para levar os animais para encontros e em consultas veterinárias. Durante a semana, a gente faz o transporte de três a quatro animais. No fim de semana, transportamos até oito cães. Estou pensando em ampliar a carroceria para atender mais donos de animais", disse.
Quem aprovou o serviço foi a pedagoga Nanci Castelo. Ela contou que tinha dificuldades de locomover "Tob", cão de estimação da raça maltês que cria há dois anos.
"Eu não tinha como levar ele para passear. Conheci o serviço pela
internet e estou utilizando há três meses. Achei bom, pois sei que meu
cachorro está seguro", elogiou.
Apesar de o serviço propocionar uma renda extra, Marlúcio lamenta o fato de não haver espaços públicos destinados ao passeio de cães na capital amapaense.
Apesar de o serviço propocionar uma renda extra, Marlúcio lamenta o fato de não haver espaços públicos destinados ao passeio de cães na capital amapaense.
"A gente sabe que os donos de cães ainda sofrem por não ter uma
legislação que defenda o tráfego dos animais nas ruas. A gente tem que
ter outras alternativas para que isso não nos prejudique e nem
prejudique a eles, nossos bichos", concluiu.
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