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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Modelo em coma retorna ao Amapá para continuar em tratamento

Família recebeu o modelo no hangar do Aeroporto de Macapá (Foto: Reprodução/Facebook) 






















  Modelo amapaense Rarison Ricardo, de 26 anos, retornou para o Amapá nesta sexta-feira (1º). Segundo familiares, ele continuará o tratamento em Macapá após a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) atender a uma decisão da Justiça Federal. O transporte do paciente de Minas Gerais, onde estava internado desde 2014, até o Amapá ocorreu em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea. Rarison foi vítima de um acidente de trânsito ocorrido em novembro de 2013, na capital.
A famiília se concentrou por volta das 6h da manhã no hangar do Aeroporto Internacional de Macapá para receber o modelo. Segundo a tia de Rarison, Bárbara Miranda, ele ainda está em coma, mas o estado de saúde é considerado estável pelos médicos. A possibilidade de retorno ocorreu após avanços no quadro de saúde dele, que está sem infecção e respirando sozinho, de acordo com ela.

A tia conta que apesar da melhora, Rarison ainda necessita de tratamento neurológico para recuperação do estado vegetativo. O modelo não consegue mover os membros, mas responde a estímulos dos parentes.
"Ele está respondendo aos estímulos, e isso é algo muito positivo para a recuperação dele graças a Deus. Por orientação médica, só a família pode ter contato com ele, por enquanto. Quando ele puder receber visitas, vamos informar a todos os amigos. Por enquanto, pedimos a compreensão e a torcida de todos", explica.
Transferência
A transferência de Rarison Ricardo para Belo Horizonte aconteceu após amigos e familiares organizarem uma série de manifestações, inclusive em redes sociais, pedindo que o governo do Amapá custeasse o tratamento fora do estado. Foram cinco meses de conversas com o estado, ainda em 2014.
A Justiça Federal chegou até a emitir três decisões obrigando a Sesa a custear o tratamento neurológico do modelo. Desde então, os amigos de Rarison Ricardo promoveram festas para pagar os custos do tratamento fora do Amapá.

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