ão para escolher atores interessados em participar da montagem do espetáculo “Faroeste Caboclo – a saga de João de Santo Cristo” de Jaime Júnior. A atividade é realizada pela Companhia Giro de Teatro. A seleção ocorrerá no horário das 17h às 19h.
A Companhia vai selecionar atores com experiência e jovens que buscam uma primeira oportunidade para ingressar nas artes cênicas. A produção executiva do projeto de montagem é de Ana Vidigal, a direção de arte é de Cristiana Nogueira e a direção teatral de Thomé Azevedo.
A peça é baseada na música homônima da banda Legião Urbana e aborda vários temas interessantes, tais como: preconceito pela cor, consumo e tráfico de drogas, corrupção tanto de menores quanto de autoridades, entre outros, que são comuns no dia-a-dia de milhares de jovens no Brasil.
“Nossa intenção é semelhante com a produzida no curta-metragem ‘A Rosa’, de fomentar a produção cultural entre os jovens e despertar neles uma sensibilidade para as artes cênicas, que está em grande expansão no Amapá, em diversos aspectos, como leituras dramáticas, dificuldades, experiências, enfim, compartilhar sobre o prazer imenso que é fazer o espetáculo”, informa Thomé Azevedo.
Na montagem, há 23 papéis disponíveis, entretanto a produção garante que poderá haver abertura no processo. Os selecionados participarão dos ensaios que ocorrem na Secretaria de Políticas da Juventude, na Orla de Macapá. A previsão é que o espetáculo estréie no mês de novembro.
Mais informações podem ser adquiridas pelos telefones 9118-8627 (Thomé Azevedo) e 8131-4766 (Ana Vidigal). Ou ainda por e-mail: thomeazevedo@gmail.com e vidigalproducao@hotmail.com.
Música
Lançada em 1987, no álbum “Que País é Esse?”, a música da Legião Urbana narra a história de João de Santo Cristo, um traficante nascido no Nordeste do Brasil (provavelmente no interior da Bahia) que se muda para Brasília e se redime ao apaixonar-se por uma mulher chamada Maria Lúcia, sendo posteriormente assassinado por Jeremias, um traficante rival.
A canção é de difícil execução devido ao tamanho da letra: 168 versos. A harmonia e o ritmo, contudo, são extremamente simples. A canção foi censurada, junto com Conexão Amazônica, do mesmo disco, mas por razão diferente: a presença de palavrões, enquanto "Conexão" foi censurada por causa da temática, sobre o tráfico de drogas. Porém, em "Faroeste", foi feita uma edição onde se colocou um sinal sonoro sobre os palavrões. Com isso, a música foi liberada para radiodifusão.
Além da peça de teatro, a música passa por uma adaptação nos cinemas, com a direção René Sampaio. No elenco, estão atores conhecidos do grande público, como Isis Valverde e Marcos Paulo. Também há jovens promessas: Fabrício Boliveira e Felipe Abib. O longa metragem ainda não tem data de estréia no Brasil.
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