Pages

Empresa parceira

Empresa parceira

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Índice de infestação do mosquito da dengue em Macapá está em queda

O índice de infestação do mosquito da dengue, em Macapá, caiu de acordo com os dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, referentes ao 4º Ciclo do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado no mês de julho. Desde o inicio do ano quando os primeiros ciclos apresentaram alto e médio risco, as ações de combate a dengue foram intensificadas e o levantamento realizado de dois em dois meses vem apresentando queda.
O atual LIRAa, aponta Índice de Infestação Predial (IIP) de 1,7% e Índice de Breteau (IB) de 2,00%, caracterizando situação de médio risco em queda. O primeiro realizado no mês de janeiro apresentou IIP de 3,5% e IB 4,1% o que representa médio risco. Já no segundo ciclo, em abril, houve uma alta do índice, IIP e IB de 4,1%, passando a situação do município para alto risco e em maio, no terceiro ciclo os dados apresentaram IIP de 2,0% e IB de 2,3%, voltando a cair para médio risco.
Para realização do quarto levantamento a cidade foi divida em estratos de no máximo 10 bairros cada. Dos 14 estratos trabalhados, cinco apresentaram situação de baixo risco, sete de médio risco e dois de alto risco. O índice é satisfatório, porém áreas dentro do município ainda apresentam situação de alerta como é o caso de alguns bairros do estrato 10: Marabaixo, Lagoa dos Índios, Platon e Cabralzinho. No estrato 12 os agentes de endemia encontraram foco do mosquito em todos os bairros: Infraero I, Loteamento Açaí, Parque dos Buritis, Brasil Novo e Ipê,
Segundo o secretário de saúde, Eduardo Monteiro de Jesus, a queda do LIRAa, é reflexo do trabalho que a Semsa vem desenvolvendo no combate a dengue. “O resultado é positivo. Iniciamos as ações de intensificação no combate a dengue no mês de janeiro e no segundo ciclo quando houve uma alta no índice, traçamos um plano emergencial. O resultado das atividades está aparecendo nestes dois últimos ciclos que apresentam médio risco em queda. As atividades de controle e combate serão constantes, mesmo com a chegada do período de estiagem. E a população é sempre nossa principal aliada e deve permanecer vigilante. Os cuidados com o lixo doméstico, caixas d’água, calhas, devem ser contínuos, pois a dengue se combate todos os dias do ano”, disse o secretário.
Os dados levantados pela Coordenadoria de Combate a Dengue do Município apontam que os criadouros preferenciais para procriação do mosquito da dengue ainda são os do tipo D2 – lixos e resíduos orgânicos, como: descartáveis, tampinhas de refrigerantes, latinhas, entre outros que atingiu 52,7%. Seguido pelos do tipo A2 – depósitos ao nível do solo, (baldes, tonéis, caixa d’água) com 17,6%. E com 10,7%, ocupando o terceiro lugar, estão os do tipo A1 – depósitos elevados como caixa d’águas e calhas.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), 1.767 casos de dengue foram notificados até a 30ª semana epidemiológica. Os bairros com maior número de notificações são: Congós (132), Cidade Nova (100), Zerão (96), Novo Horizonte I (95) e Buritizal (88). Dos 1.767 casos notificados, 410 foram descartados, 31 estão em andamento, 1.301 confirmados como sendo dengue clássica, 18 de dengue com complicação, seis casos de Febre Hemorrágica da Dengue e um de Síndrome do Choque da Dengue.

0 comentários:

Postar um comentário