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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Contrato fraudado no Amapá se repete no Paraná

O convênio no valor de R$ 4,4 milhões com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), empresa do Amapá de fachada criada para servir de duto de um esquema de corrupção, tem um irmão gêmeo no Paraná. Um convênio com o mesmo valor, mesmo objetivo e assinado no mesmo dia é muita coincidência. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, por isso, também está sendo investigado pela Polícia Federal, que na Operação Voucher prendeu 35 pessoas, entre elas dirigentes do alto escalão do Ministério do Turismo. O convênio do Paraná repassa R$ 4,4 milhões para a Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba treinar agentes de turismo. Os dois convênios foram assinados em 21 de dezembro de 2009, pela mesma pessoa, o então secretário-executivo da ministério, Mário Moysés, preso pela PF na terça-feira. Ambos têm como objetivo treinar 1,9 mil pessoas para atender turistas, em cursos presenciais e à distância. Uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no convênio do Paraná detectou indícios de fraude e superfaturamento de preços nas concorrências. A entidade beneficiada tem como presidente o deputado federal André Zacharow (PMDB-PR), autor da emenda parlamentar que reservou os R$ 4,4 milhões.

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