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sábado, 6 de agosto de 2011

Estelionato: falso detetive vendia vagas de contrato administrativo do Governo

ImagemEmanuel Barros Videira, conhecido como “Manduca”, foi por preso por volta das 14h de ontem (5) em via pública, na Avenida Feliciano Coelho, no bairro Santa Rita, acusado de estelionato. De acordo com informações do tenente Ademar do Batalhão de Operações Especiais (Bope), várias pessoas acionaram a polícia, alegando que foram vítimas do suspeito. 


Após as denúncias, homens do serviço de inteligência do Bope, passaram a monitorar “Manduca” e investigar o envolvimento dele com o crime. Um dos militares se infiltrou no ciclo de amizade do acusado e depois de constatar a veracidade das informações, conseguiu dar o flagrante no momento em que se preparava para fazer mais uma vítima. “Nós estávamos na cola do Emanuel há algum tempo e conseguimos pegá-lo quando ele havia marcado com uma mulher as proximidades do museu Sacaca. Durante nossos levantamentos, descobrimos que ele se passava por funcionário público estadual e usava isso para vender contratos administrativos. As pessoas só não sabiam que seriam passadas pra trás. Nas transações ele chegava a lucrar cerca de R$ 1.500 mil por cada um”, informou Ademar.

“Manduca” recebeu voz de prisão e foi encaminhado para o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Congós, onde prestou depoimento ao delegado plantonista João Neto. Com ele foi encontrado uniforme da Polícia Civil, uma carteira de da Federação Brasileira de Investigação (FBI), que a polícia acreditar não ter validade alguma, e um extrato bancário no valor de R$ 98 mil reais depositados em seu nome.

Até a noite de ontem, as últimas informações repassadas pela polícia eram de que Emanuel havia revelado o envolvimento de servidores das secretarias Estaduais de Saúde (Sesa) e Educação (Seed) nos golpes. “Ele chegou a levar uma das vítimas para sala da Defensoria Pública e disse que era investigador do órgão. Por isso, realmente acreditamos a participação de gente grande nesse crime”, revelou um militar do Bope.

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