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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Clandestino: nigeriano é preso acusado de roubo

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Jarule Tik já esteve outras três vezes na delegacia por perturbação do sossego, agressão, ameaça e furto, mas sempre foi liberado.
Elen Costa
A Polícia Militar (PM) prendeu

na tarde desta quarta-feira (3), o nigeriano Jarule Tik. Ele foi acusado de roubo. De acordo com o Boletim de Ocorrências (BO) feito pelos militares do 6ª Batalhão, Jarule e um comparsa identificado como Samuel Carvalho Santana, teriam praticado um assaltado no centro comercial de Macapá, e levado da vítima – o assistente de palco de um programa local conhecido como “Pirimpimpim”–, um aparelho de telefone celular. Além de roubar, eles também agrediram o rapaz fisicamente, e depois fugiram.
Uma guarnição da PM que passava pelo local foi acionada e consegui fazer a captura do nigeriano e seu cúmplice, a poucos metros do local do fato. Eles já haviam se desfeito do produto do roubo. No entanto, foram reconhecidos pela vítima. Presos, Jarule e Samuel foram conduzidos para a seccional de flagrantes da Zona Norte. Depois de prestarem depoimentos ao delegado plantonista, Marko Scaliso, os dois foram autuados em flagrante pelo crime de roubo. O decreto da prisão ou não dos assaltantes deve ser decidido hoje (5) pelo juiz plantonista. Caso o juiz decida em mantê-los preso, os criminosos serão transferidos para o Instituto de Administração Penitenciário (Iapen), e ficarão reclusos até uma segunda ordem da Justiça.

A detenção do nigeriano também foi comunicada à Polícia Federal (PF), onde corria um processo de naturalização de Jarule Tik. No último dia 31 de janeiro foi concedida a ele a carteira de refugiado.

Reincidente

Jarule Tik está no Amapá desde o mês de dezembro do ano de 2008, quando juntamente com outros quatro nigerianos - Ade George, Jonh-Slim Abiodun, Rufus Daaddy, e Jonh Cris Austine, entraram clandestinamente no estado a bordo do navio MV Pamakaristos da empresa grega Ambroose Shipping Company S/A.

Segundo informações do delegado Ronaldo Coelho, coordenador do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval – para onde o estrangeiro foi levado –, Tik há algum tempo vem dando trabalho para a polícia amapaense. Ele já deu pelo menos quatro entradas na delegacia, por perturbação do sossego, agressão, ameaça e furto.

“É impressionante! Ele ganhou todo o direito de está aqui e viver bem. Mas parece que não é isso que ele está querendo. Já foi preso na companhia de ex-detento ingerindo bebida alcoólica e perturbando o sossego de pessoas que faziam atividades físicas na orla do bairro Santa Inês. Nesse mesmo dia ele resistiu à prisão e agrediu fisicamente um policial militar, e o ameaçou de morte. Outra vez foi pego com vários produtos originários de furto. Já fizemos vários encaminhamentos dele para a Superintendência da PF. Eu até acreditava que ele já estivesse sido expulso do país. E agora, pra minha surpresa, ele é preso novamente. E nós podemos observar que o grau dos crimes que ele vem cometendo só vem aumentando. Primeiro foi perturbação do sossego, depois agressão e ameaça, depois foi furto e agora o roubo. Se continuar assim, brevemente ele vai ser preso por homicídio e latrocínio”, alertou Coelho.

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