Dois casos registrados em novembro de 2010 podem indicar a presença da superbactéria KPC (KlebsiellaPneumoniaeCarbapenemase)
Amapaenses estão assustados com a possibilidade de uma superbactéria ter se instalado no Amapá e estar vitimando pacientes de UTIs e centros cirúrgicos. A primeira suspeita foi sobre o zelador do parque zoobotânico, Odino Aires Trindade (contaminado por fezes de animais), depois a secretária estadual de Comunicação, Jacinta Carvalho, e ontem (5), o médico e jornalista Leonai Garcia, que teve quadro de saúde agravado após infecção por bactéria estafilococos.
Os três pacientes tiveram passagem pelo Hospital São Camilo antes de falecerem. A coincidência, no mínimo curiosa, já deveria ter gerado investigação interna do setor de controle de infeção hospitalar (CIH), responsável pelo monitoramento e orientação das contaminações oriundas de ambiente hospitalar.
Até agora, a direção do São Camilo silenciou sobre as mortes ocorridas. O médico responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Claudio Leão, tem evitado falar com a imprensa a respeito do assunto. As desconfianças que recaem sobre a possibilidade de contaminação de pessoas internadas no hospital não podem ser tratadas como fatos isolados, porque embora ainda não existam informações concretas, há fortes indícios de que algum tipo de contaminação está presente no local.
Em novembro do ano passado, a Gazeta publicou o primeiro caso de morte provocada por infecção bacteriana, confirmado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), ligada à Secretaria de Saúde do Estado. A vítima foi um homem de 82 anos, que era mantido há seis meses em regime de isolamento. Ele apresentava os mesmos sintomas de pacientes que vieram a óbito nesta semana: estava debilitado e não respondia ao tratamento convencional.
Um segundo idoso, de 60 anos, também teria sido contaminado no mesmo hospital pela superbactéria. O contágio ocorreu assim que ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva e foi tratado em regime de quarentena. À época, os técnicos da Secretaria Estadual de Saúde atribuíram as ocorrências à superbactéria chamada KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase).
Os três pacientes tiveram passagem pelo Hospital São Camilo antes de falecerem. A coincidência, no mínimo curiosa, já deveria ter gerado investigação interna do setor de controle de infeção hospitalar (CIH), responsável pelo monitoramento e orientação das contaminações oriundas de ambiente hospitalar.
Até agora, a direção do São Camilo silenciou sobre as mortes ocorridas. O médico responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Claudio Leão, tem evitado falar com a imprensa a respeito do assunto. As desconfianças que recaem sobre a possibilidade de contaminação de pessoas internadas no hospital não podem ser tratadas como fatos isolados, porque embora ainda não existam informações concretas, há fortes indícios de que algum tipo de contaminação está presente no local.
Em novembro do ano passado, a Gazeta publicou o primeiro caso de morte provocada por infecção bacteriana, confirmado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), ligada à Secretaria de Saúde do Estado. A vítima foi um homem de 82 anos, que era mantido há seis meses em regime de isolamento. Ele apresentava os mesmos sintomas de pacientes que vieram a óbito nesta semana: estava debilitado e não respondia ao tratamento convencional.
Um segundo idoso, de 60 anos, também teria sido contaminado no mesmo hospital pela superbactéria. O contágio ocorreu assim que ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva e foi tratado em regime de quarentena. À época, os técnicos da Secretaria Estadual de Saúde atribuíram as ocorrências à superbactéria chamada KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase).
A Gazeta
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