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sábado, 10 de dezembro de 2011

Médica do HCAL confirma infecção de paciente por superbactéria

Depois de muita especulação em torno da incidência de uma infecção bacteriana, é divulgado o primeiro laudo admitindo o contágio de paciente internado na UTI do Hospital Alberto Lima.
O primeiro caso confirmado de infecção bacteriana adquirida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Alberto Lima (HCAL) é do jovem Alan Diego Rodrigues da Silva, de 21 anos. Ele faleceu no último dia 7 de setembro. A mãe do rapaz, Lucinéia Moreira Rodrigues, tornou público os laudos médicos do filho para desmistificar a declaração dada nesta semana pelo coordenador de vigilância epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Patrício Almeida. Ele negou a existência de um microorganismo multirresistente no Amapá.
Vítima de um acidente de moto no dia 26 de junho deste ano, Allan Diego ficou em estado de coma por mais de três meses e permaneceu na UTI do Hospital São Camilo até o dia 15 de julho. Ele foi removido para a unidade de tratamento do Hospital das Clínicas Alberto Lima, o maior da rede pública de saúde do Estado. Segundo Lucinéia, o filho respirava com dificuldade quando deu entrada no hospital. E, pela gravidade da lesão sofrida na cabeça, alguns médicos acreditavam ser difícil a sua recuperação.
"Bastou os médicos suspenderem a sedagem para o meu filho reagir e apresentar melhora no quadro. Eu via, ele abria os olhos e respondia aos meus estímulos. Mas depois que saíram os resultados dos exames de 'cultura', o resultado foi outro, a internação na UTI mostrou que ele tinha piorado e a situação já era grave", lembrou a mãe do rapaz.
No laudo produzido no dia 1º de setembro, pela médica Sonny Rozeni, uma das especialistas da UTI, foi esclarecido o motivo da regressão no estado de saúde de Alan Diego. "E para a compreensão e responsabilidade do Estado, informamos que estes microorganismos multirresistentes são produtos exclusivos do hospital, ou seja, o paciente os contraiu dentro do hospital (infecção hospitalar), portanto, é responsabilidade do Estado adquirir o medicamento necessário para a sua cura", diz trecho do memorando encaminhado pela médica à coordenação médica do hospital. 

A Gazeta

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