Só estão funcionando atendimentos de urgência e emergência, que também podem ser paralisados caso não haja a liquidação do débito.
O atraso de pagamento do convênio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) com o Instituto de Neurologia do Amapá (Inneuro) – responsável por tomografias de pacientes dos Hospitais de Emergências (HE) de Macapá e de Clínicas Alberto Lima (HCAL) – provocou a suspenção parcial dos exames. A paralisação já dura uma semana, segundo pacientes. Só estão funcionando os atendimentos de urgência e emergência. Foi o que safou Ana Júlia Souza Lemos, 30 anos. A vendedora sofreu acidente de trânsito na madrugada de domingo (4) quando retornava para casa de motocicleta com o namorado João da Costa Nunes, 49. O acidente aconteceu na rodovia Duca Serra próximo ao bairro Marabaixo. O casal foi atingido por um carro, cujo motorista estava embriagado, informou ela.
Inconsciente, Ana Júlia precisou fazer exame de tomografia e a irmã dela, Marinilda Lemos, foi informada pelos funcionários do Hospital de Emergência de Macapá que o aparelho não estava funcionando por falta de pagamento. Mas logo depois, Ana Júlia foi atendida com o exame. A paciente quebrou a perna esquerda, bateu a cabeça e teve vários ferimentos pelo corpo. Mas o vigilante João da Costa não resistiu e morreu às 06h de domingo com o quadro clínico de choque hipovolêmico, hemorragia traumática e traumatismo abdominal.
“Não teríamos condições de pagar um exame de tomografia que custa mais de 400 reais na rede privada”, diz Marinilda, apreensiva com a possibilidade de suspensão dos exames de urgência e emergência. Além do alto custo para o paciente, o quadro clínico ainda pode ser agravado com a espera do atendimento ao ser encaminhado à rede privada.
Contudo, até mesmo os atendimentos de urgência e emergência podem ser paralisados caso não haja a liquidação do débito. Segundo a administração do Inneuro, em abril deste ano foi firmado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o Ministério Público Estadual, a Sesa e o Instituto. Esse Termo obrigava a Sesa a regularizar os pagamentos e contratos do convênio – viabilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas esse TAC nunca foi cumprido.
A assessoria de comunicação da Sesa informou que hoje (6), o governo do Estado deve realizar uma suplementação orçamentária e financeira para direcionar ao Instituto a verba que esteja em atraso. Mesmo reconhecendo a dívida, e negando que esteja em débito há sete meses, a assessoria não soube informar a quanto tempo os recursos estão em atraso.
Inconsciente, Ana Júlia precisou fazer exame de tomografia e a irmã dela, Marinilda Lemos, foi informada pelos funcionários do Hospital de Emergência de Macapá que o aparelho não estava funcionando por falta de pagamento. Mas logo depois, Ana Júlia foi atendida com o exame. A paciente quebrou a perna esquerda, bateu a cabeça e teve vários ferimentos pelo corpo. Mas o vigilante João da Costa não resistiu e morreu às 06h de domingo com o quadro clínico de choque hipovolêmico, hemorragia traumática e traumatismo abdominal.
“Não teríamos condições de pagar um exame de tomografia que custa mais de 400 reais na rede privada”, diz Marinilda, apreensiva com a possibilidade de suspensão dos exames de urgência e emergência. Além do alto custo para o paciente, o quadro clínico ainda pode ser agravado com a espera do atendimento ao ser encaminhado à rede privada.
Contudo, até mesmo os atendimentos de urgência e emergência podem ser paralisados caso não haja a liquidação do débito. Segundo a administração do Inneuro, em abril deste ano foi firmado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o Ministério Público Estadual, a Sesa e o Instituto. Esse Termo obrigava a Sesa a regularizar os pagamentos e contratos do convênio – viabilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas esse TAC nunca foi cumprido.
A assessoria de comunicação da Sesa informou que hoje (6), o governo do Estado deve realizar uma suplementação orçamentária e financeira para direcionar ao Instituto a verba que esteja em atraso. Mesmo reconhecendo a dívida, e negando que esteja em débito há sete meses, a assessoria não soube informar a quanto tempo os recursos estão em atraso.
A Gazeta
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