Pages

Empresa parceira

Empresa parceira

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Gatinho assume mandato com desafio de substituir PJ

Imagem
Deputado do PTB vai priorizar pauta de votações, que inclui o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), com prazo limite em 31 de dezembro para aprovação.


O empresário Ocivaldo Serique Gato (PTB), o Gatinho, assumiu na tarde de ontem (5) o mandato de deputado estadual com o desafio de substituir Paulo José (PTC), que ocupou o parlamento por 22 anos consecutivos. Com as galerias completamente lotadas de correligionários, Gatinho disse que vai acompanhar os projetos em tramitação na Casa, especialmente o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), cuja data limite para votação é 31 de dezembro.

“Estou assumindo o mandato quase no fim desta legislatura, então a prioridade é acompanhar os projetos em tramitação, principalmente o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2012, que irão influenciar diretamente na vida de todos os cidadãos do Amapá”, disse o deputado.

Gatinho enalteceu o papel da Justiça, que permitiu a ele assumir a cadeira que era ocupada por Paulo José, conhecido por PJ, a quem elogiou. “O PJ é um parlamentar experiente e um grande amigo, mas temos que respeitar o jogo da democracia. Quero reconhecer o papel da Justiça Eleitoral, que me diplomou, e ao Tribunal de Justiça, que garantiu a minha posse”, afirmou.


O maior desafio
O deputado também agradeceu ao presidente da Assembleia Legislativa, Moisés Souza (PSC). “O presidente é um político de palavra, ele garantiu que iria me dar posse e cumpriu com o trâmite legal”, enfatizou Gatinho. Já o ex-deputado e ex-presidente da Assembleia, Lucas Barreto, principal liderança do PTB, destacou que a posse de Gatinho consolidou a representatividade do partido no Legislativo, ao lado da deputada Mira Rocha.

Último orador da cerimônia de posse, Moisés Souza deu as boas vindas ao novo deputado e enfatizou: “Seu maior desafio é substituir à altura o deputado Paulo José, certamente um dos melhores, senão o melhor, parlamentar que esta Casa já teve”.
Eleito no ano passado com 5.272 votos, Gatinho foi barrado pela Lei da Ficha Limpa e beneficiado por decisão do Supremo Tribunal Federal, que transferiu os efeitos da lei para 2012. Ele foi diplomado em 14 de setembro. No dia 30 de novembro o Tjap cassou a liminar que impedia sua posse.


Despedida emocionada do grande orador
Advogado e orador eloqüente, o deputado Paulo José (PTC) despediu-se da Assembleia Legislativa em grande estilo. Acompanhado da esposa e dos filhos, traçou um rápido perfil de cada um dos ex-colegas de parlamento, segundo ele “pessoas com quem tive o privilégio de aprender”.

Com a voz embargada, PJ resumiu numa frase seu estado de espírito: “Poderia estar triste, com o coração fechado, mas estou inebriado de alegria. Passei nesta Casa 22 anos em sete mandatos consecutivos, e tenho a consciência do dever cumprido”.
PJ destacou o papel do parlamento estadual e a importância do mandato. “Ser deputado estadual não é um privilégio, é uma escolha em que temos quatro anos para corrigir nossos erros”, disse, lembrando que a Assembleia Legislativa “já produziu dois governadores e um prefeito”, em referência a Waldez Góes, Camilo Capiberibe e Roberto Góes.

Ao deputado Gatinho, que ele chamou de “grande amigo”, Paulo José desejou o melhor desempenho. “Que meu amigo Gatinho retorne a esta Casa com toda determinação para cumprir o seu mandato com um trabalho profícuo”.

Ao final, disse que seus sete mandatos servem como “lição de vida”. E garantiu que não vai ficar parado. “Estarei lá fora, provavelmente voltarei a fazer júri novamente. E estarei à disposição desta Casa para qualquer deputado que precisar de mim”.
Com a saída de PJ, a deputada Roseli Matos disse que “quem perde é o parlamento como um todo”. O presidente Moisés Souza lembrou o papel destacado do deputado como presidente da Comissão de Relações Exteriores da AL.

À frente da Comissão, PJ estreitou as relações transfronteiriças entre Amapá e Guiana Francesa, esgarçadas pelo conflito dos garimpos clandestinos explorados por brasileiros nas florestas guianesas. (Régis Sanches/aGazeta)
 
www.amapadigital.net

0 comentários:

Postar um comentário