Falta de fiscalização preocupa população do município. Além do matadouro, a lixeira pública do município é outro caso preocupante
“Não sabemos de onde vem e como é tratada a carne que consumimos”, questiona Eraldo Machado Mendonça morador do município de Cutias do Araguari (a 150 km de Macapá). A preocupação se dá por conta da ausência de fiscalização nos açougues por parte da vigilância sanitária. Esta ausência também é percebida nos estabelecimentos comerciais. Segundo a população, várias mercadorias estão com produto vencido. “As pessoas leigas não têm o costume de olhar a validade dos produtos e saem comprando assim mesmo. Várias crianças estão com diarréia e só deve ser por causa disso”, relata uma moradora.
A suspeita de procedência duvidosa da carne consumida em Cutias é reforçada por Gibson Magno das Neves, técnico da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro). Ele diz que já solicitou a interdição do matadouro do município – que funciona sem as mínimas condições sanitárias – à sede central da Agência, em Macapá, mas até agora não obteve resposta. Sem estrutura para fiscalizar os animais, o órgão faz no município apenas procedimentos de rotina, como a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) e recebimento de declaração de vacina.
O forte odor no local denuncia a recente utilização do abatedouro. As cabeças de gado ficam espalhadas por toda a área onde fica um terreno afastado da estrada que dá acesso ao município. “O ideal seria que tivesse uma fossa específica para jogar as carcaças dos animais”, diz Gibson.
Outro agravante para a saúde da população de Cutias é a lixeira pública, localizada a 1 km do município. O lixo doméstico que se mistura ao lixo hospitalar acaba-se tornando o cartão de visita de quem vai ao interior conhecido por um dos mais belos fenômenos da natureza – a Pororoca. Os problemas foram denunciados ao Ministério Público Estadual, que deve tomar as medidas necessárias.
A suspeita de procedência duvidosa da carne consumida em Cutias é reforçada por Gibson Magno das Neves, técnico da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro). Ele diz que já solicitou a interdição do matadouro do município – que funciona sem as mínimas condições sanitárias – à sede central da Agência, em Macapá, mas até agora não obteve resposta. Sem estrutura para fiscalizar os animais, o órgão faz no município apenas procedimentos de rotina, como a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) e recebimento de declaração de vacina.
O forte odor no local denuncia a recente utilização do abatedouro. As cabeças de gado ficam espalhadas por toda a área onde fica um terreno afastado da estrada que dá acesso ao município. “O ideal seria que tivesse uma fossa específica para jogar as carcaças dos animais”, diz Gibson.
Outro agravante para a saúde da população de Cutias é a lixeira pública, localizada a 1 km do município. O lixo doméstico que se mistura ao lixo hospitalar acaba-se tornando o cartão de visita de quem vai ao interior conhecido por um dos mais belos fenômenos da natureza – a Pororoca. Os problemas foram denunciados ao Ministério Público Estadual, que deve tomar as medidas necessárias.
A Gazeta
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