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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Gilvam Borges é reconduzido à presidência do diretório regional do PMDB

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Diante do atual quadro político, o PMDB é visto como uma forte legenda para exigir do governo uma administração responsável, visando o crescimento do Estado.



O ex-senador Gilvam Borges foi reconduzido à presidência do diretório regional do PMDB no Amapá. A eleição aconteceu na manhã de ontem, durante convenção ocorrida na sede do partido. Na ocasião, o economista Jurandil Juarez foi mantido na vice-presidência e eleito presidente da Fundação Ulisses Guimarães, anteriormente administrada pelo escritor César Bernardo de Souza, que estava afastado da função por motivo de saúde.

O consentimento da recondução por unanimidade dos participantes do diretório regional, foi considerado por Gilvam Borges como uma honra, principalmente numa fase importante da política onde o PMDB terá o papel de contrapor o governo estadual. “Em 2010, tivemos uma eleição atípica, pois alguns fatores influenciaram muito no pleito. Isso acabou desnorteando muitas lideranças, mas já estamos recuperando-as”, frisou. 

O trabalho desenvolvido por Gilvam à frente do partido foi essencial para que houvesse novamente a aprovação do seu nome para condução da legenda. Também contou ponto a postura mantida no Congresso Nacional como deputado e, posteriormente, como senador, visando sempre o desenvolvimento do Amapá.
As convenções municipais têm autonomia, mas precisam atentar para as orientações repassadas pelo diretório regional que deverão ser seguidas nas eleições municipais. Jurandil Juarez ressaltou que a oposição ao atual governo fortalece a democracia. “Reconhecemos que perdemos a eleição. Isso significa que quem a ganhou é contra nós, politicamente. O PMDB vai manter uma relação de oposição. Não concordamos com as ideias e nem com a forma de governar (do PSB)”, avaliou Juarez.

Agora que cumpriu o calendário que determina as eleições a cada dois anos, o diretório terá pela frente várias batalhas a enfrentar devido o ano político que representa 2012. A executiva deverá articular para manter as cadeiras conquistadas na Assembleia Legislativa (dois deputados estaduais). Nos municípios, por sua vez, o PMDB possui representantes praticamente em todas as câmaras, e deverá pensar em aumentar a participação de prefeitos eleitos.

Em relação à capital, o PMDB pensa em lançar candidatura própria. Mas observa-se que o partido valoriza a tradição de firmar alianças políticas, acreditando, assim, que para apoiar um candidato não precisa, necessariamente, que esteja na cabeça de chapa. Todas as possibilidades eleitorais serão analisadas. 

Portanto, caso não consiga um acordo político que permita fazer cabeça de chapa para a Prefeitura de Macapá, o PMDB não descarta uma aliança com outro partido ou um grupo político que melhor expressar o interesse do cidadão macapaense. (Jorge Cesar/aGazeta)
 
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